Comecemos então a elaborar o nosso plano de emergência familiar. Como referi num
post anterior, o primeiro passo é recolher informação sobre os riscos existentes.
Provavelmente, estará conciente já de alguns riscos. Se vive em Lisboa, já ouviu com certeza falar do risco de sismo. Se, pelo contrário, vive no Ribatejo, junto ao Tejo, já viveu tempos de cheia. Se vive junto ao aeroporto de Lisboa, ou a qualquer outro, e, principalmente, se vive debaixo dos corredores de aterragem ou descolagem, o risco de queda de avião existe. Por outro lado, o risco de incêndio, que poderá ser maior ou menor, existe sempre, mas será maior se vive no meio de um pinhal, por exemplo.
Assim, comece a sua lista por aqueles ricos de que tem conhecimento. No meu caso, a primeira versão da lista de riscos a que estou sujeito será: sismo, incêndio e inundações, este último sem certeza.
O passo seguinte é recolher mais informação sobre as possíveis emergências que possam ocorrer. Para isso, informe-se junto da
Protecção Civil nacional ou da municipal, assegurada esta última pelas câmaras municipais. Eu vou fazer exactamente isso, e dir-vos-ei o resultado num próximo post.
Aproveitem também para questionar quais as medidas de prevenção (medidas que deverão ser tomadas para evitar que o desastre ocorra) e de protecção (medidas a tomar após o desastre ocorrer, para minorar os danos) que deverão ser tomadas para os riscos em causa.
Tentem também saber com protecção civil municipal um pouco mais do plano de emergência municipal da vossa zona: qual o alarme de evacuação e o que deverão fazer nestes casos, por exemplo.
Continuaremos a elaboração do plano de emergência familiar em próximos posts...