Bem, começo por mim: quanto à primeira pergunta, a resposta é não, não tenho um plano de emergência familiar. E às perguntas seguintes, a resposta é sim: já pensei que deveria ter um, que respondesse a várias questões. Porque não o fiz? Falta de tempo, faço-o amanhã,... em suma, todas as desculpas de mau pagador.
Mas porque não começar agora? Você e eu?
Do mesmo modo que os negócios e as empresas, que têm legalmente que efectuar a sua preparação para emergência, também as famílias e os cidadãos deveriam preparar-se. Deveriam estar preparados para os riscos mais provavéis de se materializarem nas suas áreas de residência ou trabalho. É claro que o grau de complexidade de uns e de outros é distinto, mas os princípios por detrás da sua elaboração são os mesmos:
- Quais são os riscos que poderão ocorrer e provocar danos
- Como me devo preparar para evitar que ocorram, agindo preventivamente
- Como me posso preparar para responder a esses danos, quando ocorram
- Quais os meios que posso mobilizar e ter ao meu alcance para enfrentar esses riscos
Eis um pequeno esboço de como poderá preparar o seu plano de emergência familiar:
- Recolha informação sobre os riscos existentes
- Reuna com a sua família para criar o plano
- Implemente o plano
- Pratique e mantenha o plano actualizado.
2 comentários:
Fantástico, desconhecia o blog, desde já os meus parabéns.
Dei uma vista de olhos e, este tema chamou-me à atenção.
Não, também não tenho um plano, decerto como a grande maioria das pessoas. Mais uma vez é um problema de base, de formação, que felizmente hoje já começa a ver-se em alguma pré-primaria.
Talvez pela minha formação escutista, ter sido socorrista e esta temática me ser muito cara, alguma "prevenção" existe.
Por exemplo e para não me alongar mais. Extintor, lanternas, sacos cama e tenda, estojo primeiros socorros, copia de documentos, jarrican (20lt) cheio com água (troca periódica), de fácil acesso e de todos conhecidos. Segurança não é estática e muito falta fazer!
Deveria ser um tema de discussão/informação obrigatório nas sessões públicas municipais?
Não deveria ser obrigatório a divulgação dos riscos naturais, socioculturais, (...) aquando da aquisição/arrendamento de habitação?
Pois é, também não tenho!
Aqui há tempo, quando a minha cama abanou e me acordou às 3 da manhã (se não estou em erro) comecei a pensar o que faria se em vez de abanar ligeiramente fosse um grande sismo... Mas rapidamente esqueci o assunto, há sempre tanto em que pensar!
Ultimamente tenho-me preocupado com outra questão: tenho necessidade de ter uma bilha de gás suplente e ainda não a comprei porque não sei onde a colocar, na varanda ao sol, na cozinha ao pé da janela ou na arrecadação (na cave).
Afinal de contas uma questão e outra podem fazer parte da mesma equação: o plano de emergência familiar. Ainda não me tinha lembrado disto desta maneira, mas vou começar a pensar nisso assim que regressar do trabalho longe de casa.
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