"(...) Bem sei que a realidade da prática da Medicina do Trabalho, em Portugal (e talvez noutros países), em muitos casos, não tem sido exemplar e nalguns mesmo francamente desadequada, eufemisticamente falando. (...)"
António José Vilar Queirós - Médico de Trabalho (email em 05/04/05)
"(...) Antes de mais, convém referir que sei que, em Portugal, também temos excelentes exemplos de Medicina de Trabalho. (...)
Conhece ou pelo menos já ouviu falar (...), em exames de admissão feitos em carrinhas, muitas vezes só por enfermeiros, que nem são enfermeiros de trabalho, outras vezes por administrativos e que o médico de trabalho se limita assinar. Foi a esta parte má da Medicina de Trabalho (se é que poderemos chamar medicina de trabalho) que me referia. E não à restante. Mas, o que será a norma? A má ou a boa medicina do trabalho? (...)"
João Rui Pinto - autor do blog (email em 05/04/05)
"(...) Conheço vários casos de "exames de saúde" realizados nem por enfermeiros mas até, pasme-se, pelo motorista das tais carrinhas. Mas não é só esta a parte má da Medicina do Trabalho (MT). Muitos casos haverá em que mesmo com Médicos do Trabalho a executar os exames a sua qualidade é pouco mais que má. Também me questiono se será essa a norma... E acrescento que o exercício da MT, como sabe, não se restringe (ou, por outra, não se deve restringir) aos exames de saúde. Quantos casos haverá em que tal aconteça?(...)"
António José Vilar Queirós - Médico de Trabalho (email em 06/04/05)
À semelhança da Segurança e Higiene do Trabalho, também em Medicina do Trabalho temos boas e más práticas.
À questão de qual será a norma, isto é, a norma serão as más práticas ou as boas práticas, não tenho resposta. Aliás, essa resposta teremos nós, profissionais, que a responder dia a dia. Só se cada um de nós optar pelas boas práticas no seu trabalho do dia a dia, poderemos responder satisfatoriamente a esta questão. Esperemos que cada um o faça.
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