Outro dos recursos online disponíveis, é uma lista de discussão ou Newsgroup chamada Safety List. Para aderirem, basta enviar um mail para LISTSERV@LIST.UVM.EDU, colocando no assunto SUB Safety.
A Safety List é uma lista americana dedicada essencialmente a Segurança do Trabalho, estendendo-se também à Higiene Industrial (ou Higiene do Trabalho) e a outras áreas da Segurança. Tem mais de 1000 assinantes e discussões de grande interesse.
terça-feira, março 22, 2005
O estado da Segurança e Higiene do Trabalho
Iremos colocar no Morrer a Trabalhar alguns temas discutidos em listas de discussão. O primeiro será um mail que enviei já há algum tempo (12 de Dezembro de 2003), para a HSTAPT:
(...) Por isso, mesmo assim, gostaria de deixar alguns temas para reflexão sobre o estado da Segurança e Higiene do trabalho.
- Fará sentido falar em higiene e segurança do trabalho, separando este conceito do de Saúde? Quanto a mim não faz. Ou melhor, se a discussão é para ser centrada num ponto de vista eminentemente técnico e científico, faz todo o sentido separá-lo, não do de saúde, mas do de medicina do trabalho. No entanto, se estamos a falar de um ponto de vista mais abrangente, referindo-nos ao que a nossa legislação refere como Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, não faz sentido separar estes dois conceitos. Faz sim mais sentido falar em Segurança e Saúde no Trabalho. A discussão sobre este tema levar-nos-ia longe, mas, neste momento, não iremos por aí.
- Centrando a discussão na Segurança e Higiene do Trabalho, portanto colocando esta discussão no ponto de vista essencialmente técnico e científico, comecemos por falar nos técnicos e a sua formação. O panorama nacional, neste ponto é, ao mesmo tempo desolador e motivador (por mais que possa parecer antagónico). Desolador quando nos comparamos com os restante países desenvolvidos (e basta-nos ir para a nossa vizinha Espanha), mas motivador quando comparamos com o que já progredimos desde à 15 anos.
Desolador quando vemos a qualidade de alguns cursos homologados (não me recordo se é este o termo exacto) pelo IDICT, em que os formadores, muitas vezes, são os formandos do ano anterior, sem qualquer experiência prática e com a teoria mal sedimentada. Desolador quando vemos a lentidão com que o o IDICT emite os CAP, motivando, por isso, que nenhuma empresa dê importância ao facto da pessoa que vá contractar tenha ou não o CAP.
Mas também motivador, porque o caminho começou a ser trilhado: já existem cursos homologados, alguns deles de qualidade razoável, o IDICT já começou a atribuir os CAP, após anos de espera. - Deveremos nós ter técnicos generalistas, como o temos agora, ou deveremos encaminharmo-nos para técnicos especialistas em determinadas áreas? Faz sentido termos pessoas com formação na área das ciências sociais (e não pretendo ser ofensivo com nenhum destes técnicos) a lidar com problemas na área dos riscos químicos, efectuando planos de amostragens e elaborando soluções técnicas? Do mesmo modo que fará sentido ter engenheiros a preparar campanhas de sensibilização para o uso de EPI's ou programas de formação em modificação de comportamentos? O que acontece actualmente é que cada técnico faz o melhor que pode, com certeza, mas, quando estamos a falar da vida humana, isso pode não chegar. O que deveríamos era ter equipas multidisciplinares, em que cada um contribuisse com os seus conhecimentos. Mas isso custa dinheiro... (...)
Jobshop
Periodicamente, serão colocadas anúncios de emprego no Morrer a Trabalhar. O objectivo é contribuir para a mobilidade e valorização profissional de todos os profissionais leitores deste blog.
O primeiro anúncio não é de todo habitual: é o resultado da minha própria progressão profissional. Como em tudo na vida, há um tempo para ficar e um tempo para mudar. Chegou a minha altura de mudar, partindo para um novo desafio profissional. Desse novo desafio, falarei mais à frente.
Durante mais de 4 anos trabalhei na Faurecia, na sua fábrica de Palmela. Poderão visualizar a sua página em www.faurecia.com. A Faurecia é uma multinacional francesa da indústria automóvel. Fornecemos pára-choques, painéis de porta, tapetes, painéis de instrumentos, escapes e assentos aos principais construtores de automóveis. Temos cerca de 150 fábricas e trabalham na Faurecia mais de 60 mil pessoas.
A fábrica de Palmela emprega cerca de 500 pessoas, fabrica pára-choques, painéis de porta, tapetes e painéis de instrumentos e tem como cliente a Autoeuropa. Existem preocupações e objectivos ambiciosos ao nível da Segurança e Saúde no Trabalho, bem como ao nível do Ambiente, onde somos certificados ISO 14001. Poderão verificar essas preocupações aqui.
Se pretenderem concorrer a esta oportunidade, enviem a vossa candidatura para mim. Podem contactar-me para o mail indicado no blog (jrftpinto@netvisao.pt) e responderei a todas as questões que tenham.
O primeiro anúncio não é de todo habitual: é o resultado da minha própria progressão profissional. Como em tudo na vida, há um tempo para ficar e um tempo para mudar. Chegou a minha altura de mudar, partindo para um novo desafio profissional. Desse novo desafio, falarei mais à frente.
Durante mais de 4 anos trabalhei na Faurecia, na sua fábrica de Palmela. Poderão visualizar a sua página em www.faurecia.com. A Faurecia é uma multinacional francesa da indústria automóvel. Fornecemos pára-choques, painéis de porta, tapetes, painéis de instrumentos, escapes e assentos aos principais construtores de automóveis. Temos cerca de 150 fábricas e trabalham na Faurecia mais de 60 mil pessoas.
A fábrica de Palmela emprega cerca de 500 pessoas, fabrica pára-choques, painéis de porta, tapetes e painéis de instrumentos e tem como cliente a Autoeuropa. Existem preocupações e objectivos ambiciosos ao nível da Segurança e Saúde no Trabalho, bem como ao nível do Ambiente, onde somos certificados ISO 14001. Poderão verificar essas preocupações aqui.
Se pretenderem concorrer a esta oportunidade, enviem a vossa candidatura para mim. Podem contactar-me para o mail indicado no blog (jrftpinto@netvisao.pt) e responderei a todas as questões que tenham.
Já é tarde...
Andei às voltas, tentando melhorar o Morrer a Trabalhar de modo a conseguir uma boa colocação no Google. Até agora não tive grande sucesso.
Quero ter mais visitas, mas acho que estou a ir na direcção errada. Ou melhor, estou a antecipar-me um pouco à estratégia definida: primeiro, terei que chegar aos leitores profissionais (e a esses sei como chegar). Só depois é que me interessa chegar aos restantes leitores. E aí sim, o Google pode ajudar.
Não me posso esquecer que, mais importante que ter um contador com muitos hits, é ser visitado por quem realmente se interesse.
Mas já é realmente tarde e amanhã tenho um dia cheio de mudanças, que já começaram há algum tempo.
Boa noite e bons sonhos!
Quero ter mais visitas, mas acho que estou a ir na direcção errada. Ou melhor, estou a antecipar-me um pouco à estratégia definida: primeiro, terei que chegar aos leitores profissionais (e a esses sei como chegar). Só depois é que me interessa chegar aos restantes leitores. E aí sim, o Google pode ajudar.
Não me posso esquecer que, mais importante que ter um contador com muitos hits, é ser visitado por quem realmente se interesse.
Mas já é realmente tarde e amanhã tenho um dia cheio de mudanças, que já começaram há algum tempo.
Boa noite e bons sonhos!
segunda-feira, março 21, 2005
Aperfeiçoamento IV
A melhoria é perfeitamente visível, no post anterior. Já tinha sido tentada ontem, mas apenas hoje consegui colocar imagens no Morrer a Trabalhar. Utilizei o Hello. Agora é bastante mais agradável à vista. Não sei como escrever imediatamente ao lado da imagem, será o próximo aperfeiçoamento.
Aperfeiçoamento III
Um aperfeiçoamento foi executado e um outro tentado.
Relativamente ao primeiro, colocou-se a apresentação do blog por baixo do título. Agora, é possível perceber logo o objectivo do Morrer a Trabalhar, a quem se dirige e uma pequena apresentação minha.
O segundo não foi conseguido. Apesar dos esforços, ainda não foi possível colocar imagens neste blog. Andei às voltas com duas aplicações (Hello e Picassa), mas sem sucesso. Mas não irei desistir.
Relativamente ao primeiro, colocou-se a apresentação do blog por baixo do título. Agora, é possível perceber logo o objectivo do Morrer a Trabalhar, a quem se dirige e uma pequena apresentação minha.
O segundo não foi conseguido. Apesar dos esforços, ainda não foi possível colocar imagens neste blog. Andei às voltas com duas aplicações (Hello e Picassa), mas sem sucesso. Mas não irei desistir.
domingo, março 20, 2005
ISHST
O ISHST é, para quem não é da área, o Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Este instituto é muito recente, tendo sido criado em Julho de 2004 após a extinção do IDICT (Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho). O IDICT, apesar de já extinto, continua a ter página na internet aqui. Não sei até quando este link estará activo.
O IDICT era constituido por duas áreas: a de inspecção e a de prevenção. Hoje, existem dois organismos públicos autónomos que se encarregam destas áreas. A Inspecção Geral de Trabalho (não sei também até quando este link estará activo) é o organismos inspectivo. O ISHST é o organismo que se encarrega da prevenção.
O IDICT era constituido por duas áreas: a de inspecção e a de prevenção. Hoje, existem dois organismos públicos autónomos que se encarregam destas áreas. A Inspecção Geral de Trabalho (não sei também até quando este link estará activo) é o organismos inspectivo. O ISHST é o organismo que se encarrega da prevenção.
Aperfeiçoamento II
Mais dois melhoramentos foram introduzidos: o alargamento do espaço para a mancha de texto e uma listagem dos sites que referem o Morrer a Trabalhar, isto é, que têm um link para este blog.
sábado, março 19, 2005
Segurex
Antes de mais, convém dizer o que é a Segurex, para todos os não profissionais. A Segurex é a nossa única feira de Segurança (pelo menos, a única que tenho conhecimento). Ocorre em Lisboa, na Fil, a cada dois anos (nos anos ímpares), intervalada com a feira de Madrid, a Sicur. Este ano acabou hoje, tendo começado dia 16.
Como não consegui visitá-la durante a semana, aproveitei hoje. Qual a minha impressão? Achei sinceramente que estava bastante boa: muita gente, stands de qualidade razoável, dois pavilhões repletos de stands relacionados com Segurança. Surpreendeu-me particularmente o grande número de pessoas.
No entanto, é importante perceber que não é uma feira de Segurança e Saúde no Trabalho, nem sequer uma feira apenas de Segurança do Trabalho, mas sim uma feira de Segurança. E este detalhe é importante, precisamente porque o termo Segurança engloba uma grande diversidade de áreas. Os ingleses, com a separação entre Safety e Security, simplificam e clarificam extraordinariamente as coisas. Mas a esta separação voltaremos mais à frente.
Para um profissional da área da Segurança e Higiene do Trabalho, como eu, fica sempre uma parte por preencher, após visitar a Segurex. A Segurança contra incêndios está sempre bem representada, os equipamentos de protecção individual e a sinalização de segurança também, mas todas as outras áreas onde estavam? Segurança de máquinas, segurança contra riscos químicos, todos os temas relacionados com higiene do trabalho estavam praticamente ausentes.
Se olharmos ao número de stands, a Segurex é essencialmente uma feira de Segurança contra intrusão e roubo (aquilo a que os ingleses chamam Security), de Segurança contra incêndios e protecção civil e, por fim, de equipamentos de protecção individual. Provavelmente, o nosso mercado apenas está preparado para isto. No entanto, parece-me que a Segurança e Saúde no Trabalho já começa a ter massa crítica suficiente para ter uma feira própria. Neste caso, os riscos seriam outros: a Segurança e Higiene do Trabalho ser engolida pelas áreas da Saúde. Mas, mesmo assim, valeria a pena experimentar.
Como não consegui visitá-la durante a semana, aproveitei hoje. Qual a minha impressão? Achei sinceramente que estava bastante boa: muita gente, stands de qualidade razoável, dois pavilhões repletos de stands relacionados com Segurança. Surpreendeu-me particularmente o grande número de pessoas.
No entanto, é importante perceber que não é uma feira de Segurança e Saúde no Trabalho, nem sequer uma feira apenas de Segurança do Trabalho, mas sim uma feira de Segurança. E este detalhe é importante, precisamente porque o termo Segurança engloba uma grande diversidade de áreas. Os ingleses, com a separação entre Safety e Security, simplificam e clarificam extraordinariamente as coisas. Mas a esta separação voltaremos mais à frente.
Para um profissional da área da Segurança e Higiene do Trabalho, como eu, fica sempre uma parte por preencher, após visitar a Segurex. A Segurança contra incêndios está sempre bem representada, os equipamentos de protecção individual e a sinalização de segurança também, mas todas as outras áreas onde estavam? Segurança de máquinas, segurança contra riscos químicos, todos os temas relacionados com higiene do trabalho estavam praticamente ausentes.
Se olharmos ao número de stands, a Segurex é essencialmente uma feira de Segurança contra intrusão e roubo (aquilo a que os ingleses chamam Security), de Segurança contra incêndios e protecção civil e, por fim, de equipamentos de protecção individual. Provavelmente, o nosso mercado apenas está preparado para isto. No entanto, parece-me que a Segurança e Saúde no Trabalho já começa a ter massa crítica suficiente para ter uma feira própria. Neste caso, os riscos seriam outros: a Segurança e Higiene do Trabalho ser engolida pelas áreas da Saúde. Mas, mesmo assim, valeria a pena experimentar.
Recursos online
Tentarei divulgar no Morrer a Trabalhar os recursos online existentes, que possam contribuir para o desenvolvimento de todos os profissionais da Segurança e Saúde no Trabalho. Começarei pelas listas de discussão.
Para os menos familiarizados com estas coisas da internet, começo por explicar o que são e para que servem as listas de discussão ou mailing lists. Normalmente, são sobre temas específicos e servem para trocar ideias, responder a questões, expor pensamentos sobre esse tema.
Como funcionam? Primeiro, é necessário aderir à lista. A maioria é moderada e cada inscrição terá que ser aprovada pelo moderador da lista, que, normalmente, é quem a criou. Após essa adesão, começamos a receber todas as mensagens que são trocadas na lista, enviadas pelos outros membros. Quando queremos dar a nossa opinião, responder a uma questão levantada ou colocar uma dúvida, enviamos uma mensagem para a lista, que é, por sua vez, encaminhada para todos os restantes membros.
Neste momento, conheço e sou membro de duas listas de discussão portuguesas sobre estes temas.
A primeira e mais antiga chama-se HSTAPT e foi criada em 2001. Tem cerca de 120 membros e são trocadas cerca de 60 mensagens mensalmente.
A segunda chama-se Faqlist e, como sou um membro muito recente, não sei muito sobre esta lista.
Ambas as listas são sobre Segurança e Higiene do Trabalho e essencialmente técnicas. Apesar de não saber exactamente a origem profissional dos seus membros, parece-me que a maioria são Técnicos e Técnicos Superiores de Higiene e Segurança do Trabalho.
São dois recursos muito úteis, principalmente para pessoas que estejam no início de carreira. Nestas listas, poderão colocar as questões e dúvidas que tenham e ser esclarecidos. Apesar de se notar, de quando em vez, alguns laivos de pouca paciência e mesmo alguma sobranceria e falta de espírito de entreajuda da parte de alguns membros para os novos na profissão. Mas são casos perfeitamente pontuais.
Existem também listas brasileiras, americanas, canadianas, mas sobre elas falarei mais tarde.
Para os menos familiarizados com estas coisas da internet, começo por explicar o que são e para que servem as listas de discussão ou mailing lists. Normalmente, são sobre temas específicos e servem para trocar ideias, responder a questões, expor pensamentos sobre esse tema.
Como funcionam? Primeiro, é necessário aderir à lista. A maioria é moderada e cada inscrição terá que ser aprovada pelo moderador da lista, que, normalmente, é quem a criou. Após essa adesão, começamos a receber todas as mensagens que são trocadas na lista, enviadas pelos outros membros. Quando queremos dar a nossa opinião, responder a uma questão levantada ou colocar uma dúvida, enviamos uma mensagem para a lista, que é, por sua vez, encaminhada para todos os restantes membros.
Neste momento, conheço e sou membro de duas listas de discussão portuguesas sobre estes temas.
A primeira e mais antiga chama-se HSTAPT e foi criada em 2001. Tem cerca de 120 membros e são trocadas cerca de 60 mensagens mensalmente.
A segunda chama-se Faqlist e, como sou um membro muito recente, não sei muito sobre esta lista.
Ambas as listas são sobre Segurança e Higiene do Trabalho e essencialmente técnicas. Apesar de não saber exactamente a origem profissional dos seus membros, parece-me que a maioria são Técnicos e Técnicos Superiores de Higiene e Segurança do Trabalho.
São dois recursos muito úteis, principalmente para pessoas que estejam no início de carreira. Nestas listas, poderão colocar as questões e dúvidas que tenham e ser esclarecidos. Apesar de se notar, de quando em vez, alguns laivos de pouca paciência e mesmo alguma sobranceria e falta de espírito de entreajuda da parte de alguns membros para os novos na profissão. Mas são casos perfeitamente pontuais.
Existem também listas brasileiras, americanas, canadianas, mas sobre elas falarei mais tarde.
Porquê este nome?
É importante uma pequena explicação acerca do nome do Morrer a Trabalhar. Quando iniciei este blog, o primeiro problema que se pôs foi que nome escolher. E Morrer a Trabalhar surgiu-me naturalmente. Foi mesmo aquele que primeiro me surgiu. E pareceu-me bastante adequado: é um nome forte e, apesar de talvez um pouco melodramático, reflecte bem o assunto que quero tratar. A Segurança e Saúde no Trabalho trata de evitar mortes, acidentes de trabalho e doenças relacionadas com o trabalho. É um nome que chama a atenção, cruamente, para o cerne do problema.
No entanto, parecia que já me era familiar destas andanças na internet. Onde já o teria lido? Aqui. Confirmei hoje, após uma pesquisa rápida no Google. Morrer a Trabalhar era um dos nomes de uma das discussões do Forum do Público, precisamente sobre Segurança e Saúde no Trabalho. E disse era, porque me parece que, apesar de online, hoje já se encontra desactivada, sem novas mensagens.
Fica aqui registado que o nome que escolhi não é original e já tinha sido utilizado para tratar o assunto que iremos tratar neste blog. Era importante referir isto.
No entanto, parecia que já me era familiar destas andanças na internet. Onde já o teria lido? Aqui. Confirmei hoje, após uma pesquisa rápida no Google. Morrer a Trabalhar era um dos nomes de uma das discussões do Forum do Público, precisamente sobre Segurança e Saúde no Trabalho. E disse era, porque me parece que, apesar de online, hoje já se encontra desactivada, sem novas mensagens.
Fica aqui registado que o nome que escolhi não é original e já tinha sido utilizado para tratar o assunto que iremos tratar neste blog. Era importante referir isto.
sexta-feira, março 18, 2005
Os primeiros visitantes
Apesar do Morrer a Trabalhar fazer hoje exactamente um mês, apenas hoje lhe foi colocado o contador de visitantes. E, por isso, apenas hoje sei que já teve visitantes: 7 no total. É interessante imaginar que já alguém me leu, vindo de não sei que página. Ou, se calhar, cá chegou enganado e, mal viu do que se tratava, rumou logo a outras paragens cibernáuticas.
Independentemente do que tenha sido, espero que tenham gostado e que voltem.
Que objectivos tenho eu, em termos de visitantes? É muito difícil de dizer. No entanto, a definição de indicadores de desempenho e objectivos é importante e só assim poderá ser avaliado qualquer projecto. Por isso, correndo o risco de falhar e parecer irrealista, vou arriscar.
Nesta primeira fase, antes da divulgação, uma média de 5 visitantes por semana parece-me possível de atingir (esta semana, já foi ultrapassado!). Após a divulgação, penso que será possível atingir umas 20 visualizações por semana. Não sei se são objectivos realistas ou não. Parecem-me um pouco pessimistas, mas o meu desconhecimento das dinâmicas da blogosfera é muito grande. Daí a cautela.
Independentemente do que tenha sido, espero que tenham gostado e que voltem.
Que objectivos tenho eu, em termos de visitantes? É muito difícil de dizer. No entanto, a definição de indicadores de desempenho e objectivos é importante e só assim poderá ser avaliado qualquer projecto. Por isso, correndo o risco de falhar e parecer irrealista, vou arriscar.
Nesta primeira fase, antes da divulgação, uma média de 5 visitantes por semana parece-me possível de atingir (esta semana, já foi ultrapassado!). Após a divulgação, penso que será possível atingir umas 20 visualizações por semana. Não sei se são objectivos realistas ou não. Parecem-me um pouco pessimistas, mas o meu desconhecimento das dinâmicas da blogosfera é muito grande. Daí a cautela.
Passos seguintes
O Morrer a Trabalhar está a dar ainda os primeiros passos. Este é apenas o 9º post. É ainda uma criança. Mas, apesar de quase recém nascido, é desde já necessário começar a planear o seu futuro.
O próximo passo é criar a sua apresentação, ou seja, preencher o espaço por baixo do título. Esse será o seu cartão de visita. Deverá ser claro, preciso e mostrar claramente quais os seus objectivos, públicos-alvo e métodos. Isto deverá ser feito nas próximas duas semanas.
O passo seguinte será divulgá-lo a um número restrito de pessoas, amigos de preferência, para tentar perceber se funciona, onde precisa de ser melhorado, se é suficientemente claro, etc. Este passo será dado até meados de Abril, dando tempo para receber todos as respostas possíveis.
Em seguida, será divulgado a profissionais. Para isso, usarei as duas listas de discussão a que pertenço (sobre elas, falarei mais tarde). Será pedido também a sua opinião. Este passo será dado até final de Abril.
Por fim, será divulgado a todos os interessados, profissionais e não profissionais, que se interessem por esta área. Este passo não sei exactamente como e quando será dado. Tenho algumas ideias, mas que guardarei para mim, neste momento.
Não mencionei, propositadamente, um dos meus públicos-alvo: os parceiros sociais. Nesta fase, parece-me um pouco ambicioso demais querer chegar aos parceiros sociais. Mais tarde, voltaremos a eles.
O próximo passo é criar a sua apresentação, ou seja, preencher o espaço por baixo do título. Esse será o seu cartão de visita. Deverá ser claro, preciso e mostrar claramente quais os seus objectivos, públicos-alvo e métodos. Isto deverá ser feito nas próximas duas semanas.
O passo seguinte será divulgá-lo a um número restrito de pessoas, amigos de preferência, para tentar perceber se funciona, onde precisa de ser melhorado, se é suficientemente claro, etc. Este passo será dado até meados de Abril, dando tempo para receber todos as respostas possíveis.
Em seguida, será divulgado a profissionais. Para isso, usarei as duas listas de discussão a que pertenço (sobre elas, falarei mais tarde). Será pedido também a sua opinião. Este passo será dado até final de Abril.
Por fim, será divulgado a todos os interessados, profissionais e não profissionais, que se interessem por esta área. Este passo não sei exactamente como e quando será dado. Tenho algumas ideias, mas que guardarei para mim, neste momento.
Não mencionei, propositadamente, um dos meus públicos-alvo: os parceiros sociais. Nesta fase, parece-me um pouco ambicioso demais querer chegar aos parceiros sociais. Mais tarde, voltaremos a eles.
quinta-feira, março 17, 2005
Biblioteca online
A informação técnica é essencial para qualquer profissional hoje em dia. A internet é uma poderosa fonte de informação. No entanto, pela infinidade de documentos e pela sua organização muitas vezes labiríntica, é necessário saber onde está localizada essa informação. Tentarei dar uma pequena ajuda a todos os profissionais da área, divulgando alguns sites que considero de interesse, algumas páginas que valham a pena uma visita ou alguns documentos importantes.
O primeiro deles é a Encicopédia da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O nome completo é Encyclopaedia of Ocupational Health and Safety. A edição a que terão acesso no link anterior, é a 4ª e última edição, versão inglesa. É, como o próprio nome indica, uma verdadeira enciclopédia, com muitíssima informação. Vale decididamente uma visita. Está organizada em 4 volumes, cada um deles divididos em várias partes. Destarei algumas das partes que me parecem mais importantes:
O primeiro deles é a Encicopédia da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O nome completo é Encyclopaedia of Ocupational Health and Safety. A edição a que terão acesso no link anterior, é a 4ª e última edição, versão inglesa. É, como o próprio nome indica, uma verdadeira enciclopédia, com muitíssima informação. Vale decididamente uma visita. Está organizada em 4 volumes, cada um deles divididos em várias partes. Destarei algumas das partes que me parecem mais importantes:
- O 1ª volume tem uma parte dedicada ao corpo humano, bastante útil aos profissionais exteriores à área da saúde;
- No 2º volume, existe uma parte dedicada a perigos ou factores de risco específicos. Vale uma consulta quando existe necessidade de iniciar um trabalho sobre áreas que não dominamos;
- O 3º volume é dedicado a várias indústrias. Tem uma lista bastante alargada de indústrias e é uma ajuda preciosa para todos os Técnicos de Higiene e Segurança de empresas prestadoras de serviço que necessitem de se documentar.
Aconselho vivamente todos os profissionais da área a consultarem este importantíssimo instrumento, gratuito e disponível online. Para quem quiser comprar, poderá ir aqui.
Existe também a 3ª edição em espanhol online, que poderão consultar aqui.
A quem se dirige
O Morrer a Trabalhar dirige-se a vários públicos alvo.
Em primeiro lugar, a todos os profissionais da área da Segurança e Saúde no Trabalho. Pretende-se que seja um lugar de discussão dos grandes temas que atravessam esta área: a situação negra da sinistralidade laboral em Portugal, a certificação de empresas de prestação de serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, a formação dos técnicos, entre outros. Técnicos e técnicos superiores de segurança e higiene do trabalho, ergonomistas, psicólogos do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros do trabalho, são algumas das profissões que se pretende que possam enriquecer-se ao lerem este blog.
Em segundo lugar, aos Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho. Ajudar à formação destes técnicos é talvez um objectivo um pouco pretensioso, mas ser um local em que se abordem questões técnicas relativas à Segurança e Higiene do Trabalho parece-me ser atingível e desejável.
Em terceiro lugar, aos parceiros sociais: empresários (ou empregadores, como são chamados em toda a legislação relativa ao tema), trabalhadores ou representantes dos trabalhadores e estado.
Por último, mas não menos importante, a todas as pessoas que tenham curiosidade sobre esta área e queiram saber um pouco mais. Todos os temas serão tratados do modo mais claro e simples possível, de modo a serem perceptíveis por todos os não iniciados. Sei que muitas vezes me esquecerei deste objectivo e que outras não o conseguirei por falta de engenho e arte, mas, sempre que isso aconteça, peço-vos que me lembrem.
Em primeiro lugar, a todos os profissionais da área da Segurança e Saúde no Trabalho. Pretende-se que seja um lugar de discussão dos grandes temas que atravessam esta área: a situação negra da sinistralidade laboral em Portugal, a certificação de empresas de prestação de serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, a formação dos técnicos, entre outros. Técnicos e técnicos superiores de segurança e higiene do trabalho, ergonomistas, psicólogos do trabalho, médicos do trabalho, enfermeiros do trabalho, são algumas das profissões que se pretende que possam enriquecer-se ao lerem este blog.
Em segundo lugar, aos Técnicos de Segurança e Higiene do Trabalho. Ajudar à formação destes técnicos é talvez um objectivo um pouco pretensioso, mas ser um local em que se abordem questões técnicas relativas à Segurança e Higiene do Trabalho parece-me ser atingível e desejável.
Em terceiro lugar, aos parceiros sociais: empresários (ou empregadores, como são chamados em toda a legislação relativa ao tema), trabalhadores ou representantes dos trabalhadores e estado.
Por último, mas não menos importante, a todas as pessoas que tenham curiosidade sobre esta área e queiram saber um pouco mais. Todos os temas serão tratados do modo mais claro e simples possível, de modo a serem perceptíveis por todos os não iniciados. Sei que muitas vezes me esquecerei deste objectivo e que outras não o conseguirei por falta de engenho e arte, mas, sempre que isso aconteça, peço-vos que me lembrem.
Aperfeiçoamento
Periodicamente, serão introduzidas pequenas alterações, que se esperam que sejam para melhor, no Morrer a Trabalhar. Falaremos delas à medida que ocorrerem, dando conta do nosso desenvolvimento.
Hoje introduziram-se duas: um contador de visitantes e um link para enviar mails.
O contador de visitantes permitirá monitorizar o tráfego no blog. Contará todas as visualizações do blog, à excepção das minhas. Servirá para medir o impacto e sucesso do Morrer a Trabalhar. Como seria de esperar, está a zero. Primeiro, porque o contador apenas foi introduzido hoje. Depois, porque este blog ainda não foi divulgado. É um blog secreto. E assim permanecerá durante algum tempo. Quero testar a minha persistência nesta escrita.
O link para enviar mails permitirá abrir a comunicação nos dois sentidos. Comentários, sugestões, críticas, todos serão apreciados e contribuirão, com certeza, para melhorar este blog.
Hoje introduziram-se duas: um contador de visitantes e um link para enviar mails.
O contador de visitantes permitirá monitorizar o tráfego no blog. Contará todas as visualizações do blog, à excepção das minhas. Servirá para medir o impacto e sucesso do Morrer a Trabalhar. Como seria de esperar, está a zero. Primeiro, porque o contador apenas foi introduzido hoje. Depois, porque este blog ainda não foi divulgado. É um blog secreto. E assim permanecerá durante algum tempo. Quero testar a minha persistência nesta escrita.
O link para enviar mails permitirá abrir a comunicação nos dois sentidos. Comentários, sugestões, críticas, todos serão apreciados e contribuirão, com certeza, para melhorar este blog.
terça-feira, março 15, 2005
Definições
Para que nos consigamos perceber a todos, é necessário chamar os bois pelos nomes. Por isso, socorri-me dos meus canhenhos (já direi qual) e aqui vão algumas definições importantes:
Segurança do Trabalho: A Segurança do Trabalho integra um conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes de trabalho, tendo como principal campo de acção o reconhecimento e o controlo dos riscos associados ao local de trabalho e ao processo produtivo (materiais, equipamentos e modos operatórios). Esta abordagem vive, assim, de medidas de diversa natureza, sendo de destacar as de "Engenharia".
Higiene do Trabalho:A Higiene do Trabalho integra o conjunto de metodologias não médicas necessárias à prevenção das doenças profissionais, tendo como principal campo de acção o controlo dos agentes físicos, químicos e biológicos presentes nos componentes materiais do trabalho. Esta abordagem assenta fundamentalmente em técnicas e medidas que incidem sobre o ambiente de trabalho.
Apesar de não gostar particularmente destas duas definições, por me parecerem muito datadas, achei importante transmiti-las.
Ambas as definições foram retiradas do Livro Verde dos Serviços de Prevenção das Empresa, editado pelo, hoje extinto, IDICT, em 1997. Foi um trabalho de reflexão importante.
Neste ponto, já definimos tão bem quanto possível Segurança e Higiene do Trabalho.
Tentando resumir, a Segurança do Trabalho visa prevenir Acidentes de Trabalho e a Higiene do Trabalho visa prevenir doenças profissionais.
O ponto de vista
Já vos indiquei o tema deste blog: a Segurança e Saúde no Trabalho. No entanto, esta é uma área muito vasta: Segurança e Higiene do Trabalho, Medicina do Trabalho, Ergonomia, são tudo disciplinas que lidam com áreas parcelares e complementares da Segurança e Saúde no Trabalho. Por isso, é importante clarificar desde já que o ponto de vista deste blog vai ser o da Segurança e Higiene do Trabalho. Porque é isso que faço.
Tempo demais
Já lá vai quase um mês sem nenhum post. Tempo demais...
Entretanto, o mundo não parou e eu muito menos. Grande expectativa na minha vida profissional. E algumas alterações. Ficará para depois a sua descrição, quando me apresentar convenientemente.
Entretanto, o mundo não parou e eu muito menos. Grande expectativa na minha vida profissional. E algumas alterações. Ficará para depois a sua descrição, quando me apresentar convenientemente.
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