500 visitantes!!!

Já atingimos os 500 visitantes!! É verdadeiramente surpreendente que, desde há pouco mais de um mês, já tenhamos sido visitados por mais de 500 cibernautas (mais precisamente, 555 visitantes).

Entre estes, encontram-se os que visitam o Morrer a Trabalhar pela primeira vez e aqueles que regressam. O mais interessante é que a média diária dos que retornam é aproximadamente igual à dos vêm pela primeira vez. O que quer dizer que existem bastantes que regressam. E isso é muito bom. Quer dizer que gostaram, que acharam interessante, que julgam que vale a pena ler. E isso incentiva-me a continuar a escrever, a continuar com o Morrer a Trabalhar.

Obrigado a todos os leitores. Pela paciência que têm em ler-me. Pelo simples facto de virem visitar o Morrer a Trabalhar. Continuem a vir. Prometo não os decepcionar.

Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho

Não poderia deixar este dia em branco. Continuo em férias, algures no Algarve, mas consegui aceder novamente à net. Uma das principais razões foi o facto de ter que assinalar o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho.

Este dia foi criado para assinalar e lembrar todos as pessoas que morreram a trabalhar, de acidente de trabalho, e todos os que contraíram doenças profissionais. Hoje, continua a ser extraordinariamente importante que não nos esqueçamos disto.

Não irei dizer, hoje, muito mais do que isso. Ficará para um próximo post um pouco da história desse dia. Poderão ir aqui se quiserem saber, já hoje, mais coisas sobre este dia.

Último dia...

O 2ª post que farei hoje é também um post fora de tempo. Deveria, à semelhança do anterior, ter sido escrito na última 6ª feira, dia 22/04/05. Pelas mesmas razões, não foi escrito no dia: falta de tempo e de acesso à net.

Último dia na Faurecia...
Mistura de sentimentos: expectativa e esperança no novo desafio profissional, por um lado; por outro, pena por deixar a empresa e, principalmente, por deixar amigos. Pena também por saber que ainda tinha muito que fazer. Mas o novo desafio, do qual falarei mais à frente, era irrecusável.

Saio com a consciência tranquila: fiz o meu melhor. E não foi pouco. Poderia falar de muitas coisas que fiz, mas enunciarei apenas as mais importantes. Saio com a fábrica com as máquinas melhor protegidas, com formação dada a todos os condutores de empilhadores, com a fábrica melhor protegida por sistemas de sprinklers, com os caminhos de circulação identificados, com regras de segurança claras para todos os peões e condutores de empilhadores, com todas as entradas da fábrica sinalizadas, com o hábito de dedicar, em todas as reuniões de produção, o 1º minuto à Segurança, com a análise de risco feita... Saio, enfim, com muito trabalho realizado, mas com a perfeita consciência que existirá pelo menos outro tanto trabalho a realizar.

Saio também com alívio, tenho que o dizer. O alívio de, agora, a responsabilidade pela segurança de mais de 500 trabalhadores já não ser minha. Bem sei, irão dizer que a responsabilidade não era minha, mas sim da gestão de topo. Mas sentia essa responsabilidade como minha. À semelhança de grande número de Técnicos de Higiene e Segurança. Cada acidente ocorrido, entendia-o como fracasso do meu trabalho. Felizmente, não ocorreu nenhum acidente grave ou mortal.

Agora, o futuro é um novo desafio, aliciante e motivador. Espero que seja, pelo menos, tão recompensador, motivador e aliciante como este foi.

Para quem me irá substituir na Faurecia, desejo a maior sorte deste mundo. Sobre o processo de selecção, falarei mais à frente, num próximo post.

Férias

Estou, desde o último sábado, de férias. Não consegui arranjar tempo para, na 6ª feira, colocar online este post. E hoje foi o primeiro dia a que tive acesso à net.

No entanto, ando em pulgas para conseguir arranjar um acesso à net e ter algum tempo para me sentar um pouco e escrever algo no Morrer a Trabalhar. Consegui hoje, na biblioteca de Albufeira. Ainda bem que temos estes espaços, um pouco por todo o país, que, gratuitamente, nos permitem aceder à internet.

Até ao próximo fim de semana, não sei se terei novamente acesso a algum local com net. Hoje, tentarei fazer mais um ou dois posts.

Bom trabalho para vocês e boas férias para mim!

Aperfeiçoamento VIII

Foi colocado um novo contador de visitantes, agora na barra lateral. Ficarei com dois, mantendo o antigo no final da página até verificar que funciona bem.

O novo contador tem várias vantagens: não tem qualquer logo, produz estatísticas de visitantes muito mais completas (por exemplo, permite saber de que país são os visitantes), tem uma grande versatilidade na parametrização, entre outras.

Agora, irei conhecer muito melhor quem visita o Morrer a Trabalhar e poderei melhorar o blog tendo isto em atenção. Poderão arranjar um contador semelhante aqui.

Actualização

Não tenho actualizado o blog como desejo. É relativamente difícil actualizá-lo com a frequência que queria, pelo menos de semana. Amanhã, provavelmente, não terei possibilidade. Hoje, foi apenas de fugida. Peço desculpa por esse facto. Mas não deixem de passar. Terei, brevemente, algumas novidades.

2 meses de vida!!

Mais um pequeno marco a comemorar: o Morrer a Trabalhar atingiu o 2º mês de vida!! É necessário fazer um novo balanço da sua actividade. Fica prometido para um próximo post.

Apenas para que fique registado, o Morrer a Trabalhar teve, até hoje, 772 page views e 466 visitantes (únicos).

A Qualidade das práticas em Segurança e Saúde no Trabalho II

Abordarei, agora, após o post anterior sobre Segurança e Higiene do Trabalho, a Qualidade das práticas em Medicina do Trabalho. Do mesmo modo, irei transcrever excertos de alguns mails trocados.

"(...) Bem sei que a realidade da prática da Medicina do Trabalho, em Portugal (e talvez noutros países), em muitos casos, não tem sido exemplar e nalguns mesmo francamente desadequada, eufemisticamente falando. (...)"
António José Vilar Queirós - Médico de Trabalho (email em 05/04/05)

"(...) Antes de mais, convém referir que sei que, em Portugal, também temos excelentes exemplos de Medicina de Trabalho. (...)

Conhece ou pelo menos já ouviu falar (...), em exames de admissão feitos em carrinhas, muitas vezes só por enfermeiros, que nem são enfermeiros de trabalho, outras vezes por administrativos e que o médico de trabalho se limita assinar. Foi a esta parte má da Medicina de Trabalho (se é que poderemos chamar medicina de trabalho) que me referia. E não à restante. Mas, o que será a norma? A má ou a boa medicina do trabalho? (...)"
João Rui Pinto - autor do blog (email em 05/04/05)

"(...) Conheço vários casos de "exames de saúde" realizados nem por enfermeiros mas até, pasme-se, pelo motorista das tais carrinhas. Mas não é só esta a parte má da Medicina do Trabalho (MT). Muitos casos haverá em que mesmo com Médicos do Trabalho a executar os exames a sua qualidade é pouco mais que má. Também me questiono se será essa a norma... E acrescento que o exercício da MT, como sabe, não se restringe (ou, por outra, não se deve restringir) aos exames de saúde. Quantos casos haverá em que tal aconteça?(...)"

António José Vilar Queirós - Médico de Trabalho (email em 06/04/05)

À semelhança da Segurança e Higiene do Trabalho, também em Medicina do Trabalho temos boas e más práticas.

À questão de qual será a norma, isto é, a norma serão as más práticas ou as boas práticas, não tenho resposta. Aliás, essa resposta teremos nós, profissionais, que a responder dia a dia. Só se cada um de nós optar pelas boas práticas no seu trabalho do dia a dia, poderemos responder satisfatoriamente a esta questão. Esperemos que cada um o faça.

A Qualidade das práticas em Segurança e Saúde no Trabalho em Portugal I

Como já atrás referi, aproveitarei uma discussão mantida por email com António Queirós para lançar o debate sobre a Qualidade das práticas em Segurança e Saúde no Trabalho em Portugal. Primeiro, falaremos das práticas em Segurança e Higiene do Trabalho.

Farei a transcrição de parte dos mails trocados, tendo para isso obtido a autorização do autor.

"(...) Bem sei que a realidade da prática da Medicina do Trabalho, em Portugal (e talvez noutros países), em muitos casos, não tem sido exemplar e nalguns mesmo francamente desadequada, eufemisticamente falando. Mas o mesmo se poderá afirmar da prática de muitos que se dedicam à Higiene e Segurança...(...)"
António José Vilar Queirós - Médico de Trabalho (email em 05/04/05)

"(...) Concordo plenamente consigo acerca das práticas de alguns em
Segurança e Higiene do Trabalho. Talvez o estado da nossa Segurança e Higiene do Trabalho seja mesmo pior que o da Medicina do Trabalho: falta-nos formação de referência, um organismo regulador também de referência, falta-nos sobretudo anos para sedimentar a profissão (...)"
João Rui Pinto - autor do blog (email em 05/04/05)

"(...) Também não sou assim tão negativista ao ponto de afirmar que o estado da Higiene e Segurança seja pior do que o da MT. Concordo plenamente consigo quando afirma que o que falta são sobretudo anos
para sedimentação da actividade. Lá chegaremos... (...)"
António José Vilar Queirós - Médico de Trabalho (email em 06/04/05)

O panorama não parece animador. Todos já ouvimos falar de práticas de Segurança e Higiene do Trabalho que apenas constam da visita anual do técnico que, muitas vezes, nem é certificado. Dessa visita, sai uma auditoria, rápida e sumária, porque o mesmo técnico terá que visitar e auditar mais 10 empresas no mesmo dia. Que essa auditoria vem cheia de recomendações genéricas, do tipo fornecer equipamento de protecção individual, mas não define técnicamente o equipamento a utilizar. Essa auditoria nunca é seguida de um plano de prevenção de riscos, com objectivos, acções, datas e responsáveis, porque as recomendações não são para realizar.

E, no proximo ano, o mesmo técnico virá, constata as mesmas deficiências, faz um relatório semelhante e fica, com toda a certeza, frustado. Porque nada do que recomenda é implementado. E aí justifica-se com a mesma justificação de sempre, estafada pelo uso: "os empresários portugueses não estão sensibilizados para a Segurança e Saúde no Trabalho. Só pensam no lucro! Não pensam nos seus trabalhadores". Em parte, têm razão. Mas, com práticas deste tipo, nunca ficarão sensibilizados, nem verão vantagem em terem este tipo de serviços. E a responsabilidade de alterar estas convicções é também nossa, de quem trabalha em Segurança e Higiene do Trabalho.

No entanto, num ponto estamos de acordo: existem más práticas, mas existem também boas práticas. As primeiras, teremos que identificar e melhorar. As segundas, divulgar e fomentar.

A Qualidade das práticas em Segurança e Saúde no Trabalho em Portugal

Iniciámos este conjunto de posts em que é lançado o debate com um tema que me parece bastante controverso: A Qualidade das práticas de Segurança e Saúde no Trabalho em Portugal.

Começaremos por abordar as práticas do ponto de vista técnico, abordando as duas vertentes mais visíveis da Segurança e Saúde no Trabalho. Primeiro, por proximidade profissional, falaremos sobre a Segurança e Higiene do Trabalho. A seguir, abordaremos a Medicina do Trabalho.

Bem sei que a Segurança e Saúde no Trabalho não se esgota nestas duas disciplinas científicas. A psicologia do trabalho, a ergonomia, a enfermagem do trabalho, a sociologia do trabalho ficarão de fora, nesta primeira fase, apenas pelo meu desconhecimento de qual o estado das suas práticas no nosso país. No entanto, se alguns dos leitores quiser intervir neste âmbito, não se acanhe. Basta o envio de um email com a sua visão sobre este tema.

Temas para debater

Num post anterior em que publiquei a opinião de um dos leitores, o médico de trabalho António Queiroz, vários foram os pontos abertos à discussão. Posteriormente, troquei alguns mails com o autor. Parece-me ser interessante essa discussão. Por isso, irei publicar alguns posts, cada um deles sobre um dos temas levantados. Esses temas serão:

- A Qualidade das prática em Segurança e Saúde no Trabalho em Portugal

- Será legítimo e legal recorrer à contractação de serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho num outro país?

- Exames de saúde - Para que servem e quando deverão ser feitos?

- Quais os limites aos exames de saúde?

Alguns destes temas são, sem dúvida, do foro da Medicina do Trabalho. No entanto, como já atrás referi, o Morrer a Trabalhar não deixará de os tratar. Este blog pretende ser o mais tranversal possível e fazer eco das preocupações existentes nas várias áreas da Segurança e Saúde no Trabalho.

Os vários posts que se irão seguir, a um ritmo incerto, serão, pretendo eu, o detonador para um debate que se pretende que seja mais alargado. Convido, desde já, todos os leitores do Morrer a Trabalhar, para participar no debate. Quem tiver opinião e a queira manifestar, faça favor de me enviar por mail. Será publicada, se contribuir para a discussão.

Recursos online: Occupational Hazards

Na tentativa de mostrar alguns dos recursos online existentes (e gratuitos) nessa imensidão de informação que é a internet, hoje mostro-vos uma revista sobre Segurança e Higiene do Trabalho existente online: a Occupational Hazards. Para ser completamente sincero, ainda não tive tempo de explorar completamente a sua página. No entanto, parece-me valer uma visita. Nomeadamente, a área em que tem publicado a revista.

Safety blog

Na busca que tenho feito pela net de blogs sobre estes temas, descobri um blog argentino: Safety Blog. Apesar de se dizer um blog sobre Segurança e Higiene do Trabalho, não se limita a esta área, abarcando várias áreas adjacentes. No entanto, sempre na área da Prevenção de Acidentes (a Safety dos ingleses). A segurança infantil e doméstica, são alguns dos temas que aborda. Nós, no Morrer a Trabalhar, a seu tempo, também iremos abordar estes temas.

Fim de semana

O fim de semana é sempre agradável. Menos stress, um pequeno almoço com tempo e melhorado, tempo para... Para tudo, em suma.

Hoje e amanhã, espero ter algum tempo para colocar online alguns dos posts que tenho em mente. São bastantes. Passem por cá.

Bom fim de semana. Descansem e façam aquilo que gostem.

Aperfeiçoamento VII

Este será um post curto. É tarde e amanhã ainda é dia de trabalho.

Foi colocado um contador de visitantes online, apesar de não ser ainda aquele que quero que fique.
Foi também colocado uma caixa para fazer buscas no site. Ambos estão no final da página.

Blog Confined Space

Já há algum tempo que estou a adiar este post, pois queria anunciar primeiro um verdadeiro blog sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Português. Não encontrei nenhum. Avisem-me se souberem de algum.

O Confined Space é um excelente blog americano sobre Segurança e Saúde no Trabalho (Worplace Health & Safety). O seu autor é Jordan Barab, que trabalhou 16 anos na área da Segurança e Saúde no Trabalho, num dos sindicatos americanos. Foi também, de 1998 a 2001, assessor do secretário assistente para a OSHA(Occupational Safety and Healt Administration, a nossa IGT). É uma pessoa que está por dentro da vertente política da SST (Segurança e Saúde no Trabalho). Vale uma visita demorada.

Blogs sobre Segurança

Descobri mais dois blogs sobre Segurança e Higiene do Trabalho. São de alguma forma estranhos e estão inactivos. No entanto, ficam registados: Trabalho em Segurança e Segurança no Trabalho, novamente (já tinha identificado outro com o mesmo nome, num post anterior).

É pena ainda não ter encontrado um único blog activo e interessante sobre este tema, em Português. Mas irei encontrar. Até lá, sinto-me só...

Pouco tempo...

para colocar no Morrer a Trabalhar todos os posts que tenho na cabeça. Mas não se preocupem! Está tudo escrito e serão colocados online à medida que tenha tempo.

Neste momento, dois assuntos têm impedido que coloque posts com mais frequência: a busca de blogs sobre Segurança e Saúde no Trabalho na net e a colocação do Morrer a Trabalhar em todos os motores de busca possíveis. O primeiro continuará a ocupar-me tempo. O segundo ficará, nos próximos tempos, em banho maria, a repousar.

Divulgar um blog

Num post anterior descrevi como foi criado o Morrer a Trabalhar. Hoje, vou descrever o modo como está a ser divulgado.

O primeiro passo, foi divulgá-lo a um dos públicos alvo deste blog: os Técnicos de Higiene e Segurança. Para isso, usei as listas de discussão em que participo (a HSTAPT e a Faqlist).

O segundo passo, foi torná-lo acessível a todos os potenciais interessados. Para isso, nada melhor que colocar o Morrer a Trabalhar nos principais motores de busca. A maioria deles tem um local para sugerir um site, e foi isso que fiz.

Comecei pelo AEIOU, um motor de busca português (não tenho a certeza se é motor de busca). No fundo da página, cliquem no link Adicionar para adicionarem o vosso site (que espero que seja um blog sobre Segurança e Saúde no Trabalho!). Foi incluído com sucesso e esteve alguns dias nas páginas das novidades. Parte do tráfico gerado no Morrer a Trabalhar foi devido a esse link.

Em seguida, fui ao Altavista e ao Yahoo e sugeri o blog aqui. Antes, é necessário criar um utilizador no Yahoo. Siga as instruções. Em ambos os motores de busca, já podemos encontrar o Morrer a Trabalhar.

Depois, fui ao Cadê?, motor de busca brasileiro, também do Yahoo. Pode ir aqui e o processo é idêntico ao que descrevi atrás. Também já lá estamos.

A seguir, coloquei no Google, aqui. No Sapo, aqui. E no Dmoz, seguindo as instruções no site. Comecem por colocar o vosso site neste último. O Dmoz é um directório que alimenta muitos dos outros motores de busca.

Antes de colocar o blog nos vários motores de busca, fui a vários sites que me deram alguns conselhos em como optimizar o blog. Não me lembro do seu endereço. Como não sou especialista, não posso ajudar mais. Façam uma busca na net e talvez encontrem.

Bem sei que o Morrer a Trabalhar não tem por tema a divulgação de sites. No entanto, é importante referir o seu processo de desenvolvimento. Para além do mais, este blog tem como objectivo chegar a todas as pessoas que se possam interessar por estes temas.

Espero que vos tenha ajudado e que este post sirva para quando fizerem o vosso blog sobre Segurança e Saúde no Trabalho.

Post nº 50

Apesar do Morrer a Trabalhar ter menos de 2 meses (mais precisamente, 55 dias), este é o seu 50º post. A média de posts por dia é bastante boa: quase 1 post por dia. Se considerarmos que estivemos praticamente o 1º mês parados, dá uma actualização bastante boa.

É importante comemorar estes pequenos marcos. Continuem a passar por cá. Vamos continuar a ser actualizados com frequência. Defino, desde já, como objectivo a actualização diária do Morrer a Trabalhar.

Descanso...

Bem merecido.

Hoje, Domingo, foi um dia relaxado. Uma pausa, também, no Morrer a Trabalhar. Espero que o vosso fim de semana tenha sido bom, como o meu foi. Descansado, pelo menos.

E que tenham retemperado forças para a próxima semana. Boa semana.

Blog Segurança no Trabalho

Na busca que tenho vindo a fazer pela blogosfera tentando encontrar blogs sobre Segurança e Saúde no Trabalho, encontrei o Segurança no Trabalho que, infelizmente, também está inactivo desde o início do ano. Fica a nota. Pode ser que seja reactivado.

Colóquios a mais?!

Fará sentido, num país pequeno como Portugal, dois colóquios no mesmo mês, separados por apenas uma semana? Não, não me pareça que faça sentido. Ainda mais, sendo ambos dos colóquios de grande qualidade e realizados no mesmo local. O local foi o auditório da Faculdade de Engenharia do Porto.

O primeiro colóquio foi o Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais e foi organizado pela SPOSHO, nos dias 17 e 18 de Fevereiro. O segundo colóquio foi o 5º Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene do Trabalho e foi organizado pela Ordem dos Engenheiros, a Faculdade de Engenharia do Porto e a APSET (Associação Portuguesa de Segurança e Higiene do Trabalho), nos dias 24 e 25 de Fevereiro.

Não faria mais sentido estes dois colóquios serem marcados em cada um dos semestres, um em Lisboa e outro no Porto? Que colóquio periódico de reconhecida importância temos em Lisboa?

Este facto tem vários problemas: primeiro, é impossível para quem trabalhe em empresas tirar quatro dias em semanas seguidas (eu, por exemplo, não consegui ir a nenhum); segundo, economicamente torna-se bastante pesado (inscrição, viagens, alojamento,alimentação); por fim, nem um nem outro têm a assistência que provavelmente mereceriam.

Parece-me existir aqui alguma falta de coordenação. E parece-me também existir alguns laivos de luta pelo poder, neste caso, poder identificado como influência, entre as duas associações, a SPOSHO e a APSET.

As listas

O ISHST publicou recentemente a lista de Técnicos e Técnicos Superiores de Higiene e Segurança. Poderão consultar a lista de Técnicos de nível III aqui e a lista de Técnicos de nível V aqui.

Estas listas só mencionam o nome das pessoas que expressamente manifestaram interesse em constar nelas. Por isso, se não o fez, poderá fazê-lo aqui, seguindo as instruções.

Fazendo umas contas por alto, existem cerca de 1800 técnicos superiores e cerca de 700 técnicos de nível III listados. Quantos mais existirão? Fará sentido esta desproporção entre técnicos e técnicos superiores? Não deveriam existir mais técnicos que técnicos superiores? Quantos técnicos necessita Portugal? Eis algumas questões que valeria a pena debater.

Aperfeiçoamento VI

Esta é uma melhoria apenas estética. Foi colocado um relógio no fundo da página e alterada a ordem do contador de page views.

Tentei colocar um contador de visitantes online, mas sem sucesso. Tentarei ainda colocar um outro, que para além disto também referencia geograficamente quem está online. Parece-me interessante saber de onde são os leitores.

Dia Mundial da Saúde

Make every mother and child count

Hoje, 7 de Abril, é o Dia Mundial da Saúde. O primeiro ano em que foi celebrado este dia foi em 1950. O objectivo do Dia Mundial da Saúde é chamar a atenção do mundo para uma área particularmente importante e preocupante em termos de saúde. Foi criado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e é sempre comemorado a 7 de Abril de cada ano. Para saber um pouco mais sobre o Dia Mundial da Saúde poderão ir aqui.

Este ano o tema é a saúde de mães e crianças. Apesar da Direcção Geral de Saúde enquadrar esta temática na área da saúde materno-infantil, relacionada com a gravidez e o parto, pensamos, nós e o Niosh (National Institute for Ocupational Safety and Health) que poderá ir bastante mais além. Um local de trabalho mais seguro e saudável poderá, com toda a certeza, dar uma contribuição grande para esse esforço. Não nos poderemos esquecer que, em Portugal, cerca de 50% da população activa são mulheres e que passam mais de 8 h por dia no seu local de trabalho. Sem um esforço concertado de prevenção e diminuição de riscos nestes locais, bem como sem a tomada em conta das especificidades da mulher grávida e lactante, não poderemos aspirar a garantir que todas as mulheres contam.

A opinião dos leitores: Medicina de Trabalho - Surpresas! Também cá fazemos bem!

Ao meu post anterior Medicina do Trabalho - Surpresa!, António Queirós, médico de trabalho, responde com um mail longo, que trancrevo quase na totalidade. Levanta questões bastante interessantes, que iremos discutir em posts seguintes.

Apesar de muitas delas serem questões mais ligadas à área da Saúde no Trabalho, o Morrer a Trabalhar não as deixará de debater, precisamente porque este é um blog que se quer transversal a toda a Segurança e Saúde no Trabalho. No entanto, não posso deixar de referir que me dará o maior prazer fazer eco de discussões deste tipo relacionadas com a Segurança e Higiene do Trabalho.

"(...) Bem sei que a realidade da prática da Medicina do Trabalho, em Portugal (e talvez noutros países), em muitos casos, não tem sido exemplar e nalguns mesmo francamente desadequada, eufemisticamente falando. Mas o mesmo se poderá afirmar da prática de muitos que se dedicam à Higiene e Segurança...

(...) depreende-se por algumas afirmações que produz no texto que a sua opinião sobre os serviços de Medicina do Trabalho no nosso país são pouco favoráveis.

Actualmente exerço a actividade de Médico do Trabalho em duas organizações totalmente distintas: uma multinacional com mais de 1000 trabalhadores, com linhas de montagem, em que tenho um papel coadjuvante do Médico do Trabalho"residente"; e um organismo da Administração Pública com cerca de 4000 funcionários, em que assumo a coordenação das actividades de SHST, numa equipe que integra, entre outros, mais 3 Médicos do Trabalho. Em nenhuma das
organizações actuamos de forma muito diferente da que relata.Aliás, sem falsas modéstias, actuamos de forma bem melhor... (...)

Parágrafo 1: na "Fábrica" (chamemos-lhe assim, se me permite) todos os exames de admissão são realizados previamente à contratação, condicionando-a, tal como afirma também (acrescento que discordo do critério: os exames de admissão, salvo casos especiais, deverão realizar-se após o estabelecimento de uma qualquer relação contratual trabalhador/empregador, mas isso será outra discussão); na "Pública" (designação que adopto para o organismo da Administração), dada a complexidade da organização, realizam-se logo que possível, após a comunicação (imediata) da nova contratação; mas tendemos para a introdução, a curto prazo, de um procedimento nos RH que permita a convocação para exame de saúde antes da admissão;

Parágrafo 2: questiono-me se será necessário recorrer a serviços noutro
país (o que considero, à partida, e epidermicamente, uma "vergonha");
mais, questiono-me ainda sobre a legitimidade (ou "legalidade") de
tal prática... (outro tópico para discussão posterior?);

Parágrafo 3: nunca colaborei em exames de saúde de admissão que durassem 15 minutos; mas também duas horas parecem-me excessivas (atentemos também à"produtividade", se bem me entende);

Parágrafo 4 (o mais delicado): qual o objectivo dos exames complementares realizados, ainda por cima prévios à avaliação médica propriamente dita? Recordo-lhe que os exames deverão ser orientados em função dos riscos esperados ou das necessidades exigidas pelas tarefas a desempenhar e não uma bateria de testes "para inglês ver". Mais, qualquer exame invasivo (como a realização de radiografias ou a colheita de sangue) só deverá ser realizado quando expressamente necessário (atendendo ao risco/benefício) e quando a sua importância e potenciais riscos forem devidamente explicados ao trabalhador, que deverá assentir conscientemente ("consentimento informado"). Já agora, sabe para que servirão as amostras de sangue e urina colhidas? Poderão servir para despiste de consumo de drogas, lícitas ou ilícitas, e, caso positivas, serem motivo de exclusão? Poderão servir para despistagem de alterações genéticas (não, não estamos no domínio da ficção científica...). Ainda que assim não seja, qual a sua utilidade para o desempenho de uma função administrativa? (mais um tópico para discutir...)

Parágrafo 5: os exames que realizamos (em ambas as organizações em que presto serviço), bem como todos os que realizei noutros contextos, são sempre orientados para a actividade proposta; nem concebo que assim não ocorra;

Parágrafo 6: a avaliação médica deverá ser sempre completa, embora me pareça que 1 hora é tempo de mais... (relembro a "produtividade");

Parágrafo 7: na "Pública" acabámos de realizar mais um inquérito de satisfação aos nossos "clientes", institucionais (as divisões/departamentos do empregador) e individuais (os trabalhadores), numa perspectiva de melhoria contínua de qualidade (esclareço também que aguardamos aCertificação de Qualidade pela Norma ISO 9001:2000, após auditoria daAPCER).

Não pretendo nem creio que entenda estes meus comentários como crítica, porque a isso não são destinados. Nem tão pouco desejo que sejam lidos como demonstração de superioridade ou anormalidade (no sentido em que fogem à norma), mas não rejeito o sentimento, legítimo, de vaidade por aquilo que fazemos. Pretendo sobretudo informá-lo de que outras realidades existem e que, porventura, são desconhecidas
da grande maioria, nela se incluindo os que lidam directamente com as questões de SHST. Também cá fazemos bem!"

António José Vilar Queirós - Médico do Trabalho

Posts longos

Ao reler o Morrer a Trabalhar, verifiquei que a maioria dos posts são bastante longos. Tentarei corrigir isto. Irei fazer posts mais pequenos. Pelo menos alguns.

500 page views!!!

O Morrer a Trabalhar já teve mais de 500 visitas!! Não me canso de repetir, mas não esperava um tão grande número de visitas. Se considerarmos que o contador de visitantes foi colocado à três semanas, podemos dizer que está a atingir um dos os seus objectivos: ser lido e visitado.

Parabéns para o Morrer a Trabalhar. Espero que tenham gostado do que viram e que voltem. E, quando quiserem, comentem para aqui.

Como fazer um blog

Tinha prometido, à alguns posts atrás, apresentar o modo como foi criado o Morrer a Trabalhar. Espero que esta pequena explicação ajude a iniciar o vosso blog.

Primeiro, uma pequena introdução ao mundo dos blogs. Blog é uma abreviatura de Weblog, isto é, registo de actividades (log) na internet (web). É uma espécie de diário em que se vai colocando de tudo um pouco: pensamentos, ideias, reflexões, etc. É uma espécie de página da internet pronta a usar.
Há blogs sobre tudo. O Abrupto é um dos blogs portugueses mais conhecidos e com mais visitas. É o blog do mediático Pacheco Pereira.
Post é cada uma das entradas do blog, iniciada por um título. Isto que estão a ler é um post.

Para se criar um blog, primeiro, temos que escolher onde o vamos criar. Eu escolhi o Blogger, que é uma aplicação que permite escrever e guardar blogs. Mas existem outras páginas, incluindo algumas portugueses.
O processo de criação do blog é extraordinariamente simples. Basta seguir as instruções (que estão em inglês, uma vez que o site é americano). Temos que abrir uma conta, escolher o nome para o blog e escolher o modelo (cor, tipo de letra, etc.). O mais difícil é mesmo escolher um nome que ainda não exista. Nesse processo, escolhe-se também o endereço do blog que, normalmente, é igual ao nome. Por exemplo, este blog chama-se Morrer a Trabalhar e o seu endereço é morreratrabalhar.blogspot.com.

Se quiserem colocar imagens no vosso blog, terão que recorrer a uma outra aplicação: o Hello. Podem fazer o download aqui e, após isso, terão que instalar o programa. Depois, o processo de colocar imagens é bastante fácil.

Estou à vossa disposição para esclarecer qualquer dúvida aqui. Não hesitem. Se souber, ajudo.

Espero que esta pequena introdução ao mundo dos blogs seja de utilidade. Talvez ajude a criar o vosso blog. Espero que sim. Também é um dos objectivos do Morrer a Trabalhar criar uma comunidade virtual da Segurança e Saúde no Trabalho.

SPOSHO

A SPOSHO surge do núcleo do Professor Sérgio Miguel, da Universidade do Minho, associada ao curso de Engenharia Humana. Foi fundada em 9 de Junho de 2004. Hoje, tem mais de 100 membros. Eu sou o sócio nº 70.

A Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais é uma associação de profissionais da área da Segurança e Higiene do Trabalho que tem por objecto "promover e contribuir para o desenvolvimento da Segurança e Higiene Ocupacionais", como vem expressamente referido nos seus estatutos. Os seus objectivos são:

"(...)

- Promover um forum de discussão dos diferentes domínios da SHO;

- Providenciar os meios para o desenvolvimento
de acções formativas ou outras em domínios considerados relevantes;

- Constituir um espaço de defesa dos interesses comuns dos técnicos que desenvolvem a sua actividade profissional naquela área, apoiando iniciativas que no plano nacional e internacional defendam esses mesmos interesses;

- Estabelecer relações com sociedades científicas nacionais e estrangeiras, (...)"
Excerto da página web

Apesar do pouco tempo de existência, já realizou algumas actividades: o colóquio internacional de Segurança e Higiene do Trabalho, de que falarei num outro post; periodicamente, emite uma newsletter com notícias interessantes; tem o site na internet. Mais à frente falarei nas actividades que têm agendadas (este post já vai longo).

Do meu ponto de vista, vale a pena sermos sócios. Basta ir aqui.

Medicina de trabalho - Surpresas!

Na passada 6ª feira tive que fazer o exame de admissão para o meu novo emprego. Primeira grande diferença: irei começar a trabalhar apenas em Maio e hoje, início de Abril, já fiz o exame. Aliás, a proposta de emprego que me fizeram estava condicionada ao exame de admissão.

Como a empresa para onde vou trabalhar não tem serviços médicos em Portugal, tive que ir a Badajoz. Dirigi-me à Fremap, Mútua de acidentes de trabalho e doenças profissionais espanhola. Fui, primeiro, recebido por uma enfermeira e, após os exames complementares de diagnóstico, por uma médica. E aqui começam as surpresas.

Primeira surpresa: todo o exame durou cerca de 2 h!!! Comparem com os 15 minutos que duram, numa média talvez mesmo optimista, os nossos cá.

Segunda surpresa: fizeram-me os seguintes exames complementares de diagnóstico: Electrocardiograma, audiograma, espirometria, exame à visão e daltonismo, duas radiografias à região cervical, uma de frente e outra de perfil. Para além disso, recolheram urina e sangue.

Terceira surpresa: sabiam exactamente qual a tipologia da minha nova função e o exame era específico para ela. Neste caso, a função era administrativa, com mais de 4 h de utilização de terminais de computador.

Quarta supresa: a avaliação médica foi completíssima. Durou cerca de 45 min a 1 h. Verificaram tudo: os ouvidos, olhos, se tinha varizes, costas, pés, se tinha problemas de pulsos, e bastantes mais coisas. Identificaram que tinha uma escoliose e um desnivelamento da bacia, que o audiograma estava, num dos ouvidos, um pouco abaixo do normal, mas que era devido a um rolhão de cera, etc.

Resta acrescentar que tudo foi feito numa clínica excelentemente equipada e que, no final, me foi apresentado um questionário para que avaliasse a qualidade do serviço. Escusado será dizer que referi que queria o mesmo também em Portugal...

Ponto da situação

Periodicamente, faremos o ponto da situação da evolução do Morrer a Trabalhar. Após 1 mês e meio de existência, onde estamos?

Primeiro, estou sinceramente surpreendido com o número de page views (465!!). Ultrapassou claramente as minhas expectativas. Dois factores motivaram este facto: o primeiro, foi ter colocado a divulgação de uma oferta de emprego exclusiva num post e ter divulgado este facto nas duas listas portuguesas que assino: HSTAPT e Faqlist; o segundo, foi ter colocado o blog no AEIOU e este ter estado alguns dias na página de novidades.

No post Passos seguintes, identifiquei o que faria. Cabe agora fazer a verificação do que foi ou não feito:
A primeira coisa, era fazer a apresentação do blog a colocar por baixo do título. Está feito.
Em seguida, seria divulgar o blog a um número restrito de pessoas, de modo a verificar a sua opinião. Foi feito, apesar de não ter recebido ainda opiniões.
O passo seguinte seria divulgar o blog a profissionais, nas duas listas de discussão a que pertenço. Apesar de não ter sido uma apresentação formal, já está divulgado. Falta a apresentação formal, que farei brevemente.
Por último, constava a divulgação ao público em geral. Essa já está parcialmente feita. Continuarei a fazê-lo nos próximos dias. Mais à frente, descreverei o que fiz.

E daqui para a frente? Como já referi, falta divulgar formalmente o blog nas duas listas de discussão. Falta também continuar a colocar o Morrer a Trabalhar em vários motores de busca.

Quais serão os meus objectivos? Primeiro, aumentar o número de page views do blog. Em seguida, aumentar o número de visitantes que retornem ao blog. Por fim, aumentar a interacção com os leitores, recebendo o maior número de mails possível.