Alteração no Morrer a Trabalhar

Alterei o header do Morrer a Trabalhar. Por várias razões:

• Primeiro, porque nunca tinha sido alterada desde o princípio do blog, já lá vão mais de 2 anos.
• Depois, pelo ar do tempo: pois é, também eu não estou inscrito na Ordem como membro efectivo, apenas estagiário. Por isso, não posso usar o título de engenheiro. Mas, pelo menos, tirei o curso no Técnico...
• Por fim, para deixar bem claro que as opiniões expressas neste blog são minhas, só minhas e de mais ninguém. Não veiculo aqui no blog quaisquer opiniões de quaisquer entidades ou organizações, nem onde trabalho ou tenha trabalhado.
  

O header ficou, então assim:

Segurança e Higiene do Trabalho, Segurança e Saúde no Trabalho, Acidentes de Trabalho, Doenças Profissionais, Riscos...
Tudo explicado, discutido e debatido por mim, João Rui Pinto, Técnico Superior de Higiene e Segurança, Licenciado em Engenharia Química e apaixonado por estes temas.
Com a vossa ajuda e contribuição, caro leitor.
Para que não restem dúvidas, todas as opiniões expressas este blog são apenas as minhas e não de qualquer organização onde trabalhe ou tenha trabalhado.

Procura de emprego

A procura de emprego é uma fase difícil na vida. E todos, sem excepção, já passamos por isso. Eu não sou excepção e também já passei. E, por isso, aprendi algumas coisas. Que tentarei partilhar o melhor que consiga.

Decidi publicar este post para ajudar quem está nessa fase, quer por ter completado um curso e estar a entrar na vida profissional pela primeira vez, quer quem tenha ficado desempregado. Lembrei-me de fazer isto, após enviar uma mensagem para o grupo HSTAPT sobre este assunto. Essa mensagem tinha os seguintes bullet points:

• O CV deverá ter 2-3 páginas.
• Compra o Expresso ou vai à pagina do Expresso Emprego consultar os anúncios
• Existem alguns sites de empresas de recrutamento online: Cegoc, Egor, Mercuri Urval, . Faz uma busca por recrutamento e selcção no Google. Podes sempre deixar lá o CV
• Identifica um conjunto de empresas nas quais gostarias de trabalhar. Envia um CV expontâneo, com uma carta de apresentação
• A carta de apresentação deverá ter 3, 4 parágrafos. Cada um dos parágrafos deve responder a 1 questão: como vos conheci e porque quero trabalhar na vossa empresa; o que vos posso oferecer; estou à vossa disposição para esclarecer qualquer detalhe em futura entrevista
• Procura empresas de prestação de serviços. Podes ver vários sites de empresas no meu blog. Tens também listagem e moradas de empresas no ISHST

Procurar emprego é uma tarefa a tempo inteiro. É como um trabalho: requer disciplina e esforço.

O primeiro passo será desenvolver uma estratégia: Onde queres trabalhar? Em empresas prestadoras de serviços externos ou em serviços internos? Não tens que optar, podes sempre dirigir-te a ambas as situações, priorizando a que preferires.

A seguir, terá que se escolher as empresas a contactar e enviar o CV. A internet é uma excelente ferramenta: procura as páginas das empresas em que queres trabalhar, informa-te.

A resposta a ofertas de emprego é mais fácil, pois as empresas têm uma necessidade. Mas a concorrência também é maior, pois vais ter que concorrer com todos aqueles que responderão à oferta.

Deverás também escolher empresas para enviar candidaturas espontâneas. Mas atenção: a taxa de resposta, neste caso, é muito baixa, menos de 10%. Por isso, terás que contactar bastantes empresas, para obter algumas respostas. Mas não desanimes, é normal.

Coloca a funcionar a tua rede de contactos, quer seja pequena ou grande. Faz circular que estás à procura de emprego na área em que escolheres.

Vai a congressos ou seminários. Podes sempre conhecer alguém que trabalhe em alguma empresa que necessite de um novo colaborador. E, normalmente, nos congressos é distribuída a lista de participantes, onde podes encontrar alguns contactos de empresas que te interessem.

Inscreve-te no LinkedIn, onde podes colocar o teu CV.

Este post já vai longo. Parece-me que não consegui expor as ideias com clareza. É mais um conjunto de ideias para quem estar à procura de emprego, do que um discurso bem articulado. Nevertheless, aqui fica, e espero que seja útil.

Trabalhadores do conhecimento

Provavelmente, a maioria dos leitores deste blog são, essencialmente, trabalhadores do conhecimento (ou, se preferirem em inglês, knowledge workers). Por isso, aqui vai uma lista de livros que permitirá a quem quiser, tornar-se um melhor trabalhador do conhecimento: A reading list for aspiring knowledge workers. Publicado no blog Future Tense, sobre o trabalho no futuro.

Novo Acidente Mortal

Outro acidente mortal, hoje, vi mesmo agora na Sic Notícias. Um empilhador atingiu um trabalhador, numa fábrica em Leiria. Morreu...

E, em relação ao acidente anterior, parece que o trabalhador desmaiou e caiu com a cara numa poça de esgoto. O outro trabalhador entrou, e também desmaiou. Foi uma terceira pessoa que avisou os socorros.
O presidente da Empresa de Águas e Saneamento da Trofa, empresa onde trabalhavam os 3 trabalhadores, disse que era um trabalho que faziam habitualmente. E que estranha muito o gás, que não determinaram ainda qual era. Num esgoto, não será muito difícil prever a existência de ácido sufídrico. É assim que ocorrem os acidentes: tantas vezes vai o cântaro à fonte, que há-de chegar o dia em que se parte. Infelizmente...

Hoje, foi um dia fatídico...

Acidente mortal em espaço confinado

Vi agora mesmo, no Jornal da 2, uma notícia sobre um acidente mortal numa obra. Dois empregados estavam a efectuar uma obra num esgoto, a 8 m de profundidade. Um deles sentiu-se mal, desmaiou e morreu afogado no esgoto!!

Este é claramente um exemplo da necessidade de procedimentos claros e perfeitamente definidos para trabalhos em espaços confinados.

Um espaço confinado é (e cito de memória) um local onde o acesso é difícil e não é apropriado à ocupação humana permanente.

Neste tipo de locais, é necessário a existência de procedimento que defina as normas de segurança:

• Para executar este tipo de trabalhos, deverá ser necessária uma autorização de trabalho;
  
• Antes de se iniciar a entrada no local, deverá ser efectuada monitorização ambiental para verificar se a atmosfera é segura, quer em termos de quantidade de oxigénio, quer em termos de produtos perigosos;
• Deverá existir um vigilante, que permanecerá fora do espaço confinado, e intervirá em caso de emergência;
• Deverão ser definidos meios que permitam o resgate da pessoa, em caso de emergência, que entra no espaço confinado;
• No caso de atmosfera ser perigosa, o local deverá ser ventilado, até a atmosfera se tornar segura;
• Equipamento de protecção respiratória deverá ser planeado, de acordo com a atmosfera previsível.
  

Com estas medidas, provavelmente, não teríamos esta morte. E aqueles a quem lhes parece estas medidas exageradas e difíceis de cumprir, pensem que, se não o fizerem, estão a condenar alguém à morte.

São difíceis de implementar estas medidas, dirão alguns! Difíceis, talvez. Impossíveis, não, com toda a certeza. Requerem organização e planeamento, isso sim.

Evento inaugural da SPSA

A Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental, já mencionada anteriormente aqui no Morrer a Trabalhar, vai realizar o seu evento inaugural, no próximo dia 19 de Junho, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Acidentes mortais e Alberto João

No dia em que surgiu esta notícia, quis colocá-la no Morrer a Trabalhar. Depois, como não encontrei nenhum link, esqueci-me e não fiz o post. Mas a notícia, que ouvi pela manhã na TSF, revoltou-me.

E revoltou-me, principalmente, pela completa ausência de qualquer declaração de pesar por parte de Alberto João Jardim, o inefável presidente do Governo Regional da Madeira.

Qualquer acidente mortal é, por si só, uma situação trágica. Nesta situação, a tragédia torna-se maior pelo completo silêncio de quem tem uma dupla responsabilidade: como governante, e, por isso, com especiais obrigações; e como alguém com responsabilidades na própria construção dos locais onde ocorreram os dois acidentes mortais (seria o governo regional dono de obra?).

Esta situação da ocorrência de dois acidentes mortais em altura de campanha eleitoral, e por isso, altura de grande pressão para a conclusão das obras, leva-nos a ter que reflectir sobre a influência dos ritmos de trabalho elevados em empresas sem uma gestão e organização de segurança robustas.

Acidentes de Trabalho em Angola

Esta notícia, publicada no Jornal de Angola online, surpreendeu-me por várias razões.

A primeira: só foram reportados 89 acidentes de trabalho na construção civil, na província de Luanda???!!!! Acho estranho, mas, mais à frente, o vice-ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social reconhece que:

(...) a debilidade da estatística no país não permite apresentar o quadro relativo às doenças profissionais, e mesmo em termos de acidentes de trabalho, os dados apresentados são aqueles participados à ENSA e em algumas direcções provinciais.

O segundo motivo de surpresa foi o lançamento, também em Angola, de uma Campanha de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais no sector de construção civil, que decorre em todo país, sob o lema: “reduzir os riscos profissionais para uma vida laboral mais saudável”. É revigorante ver que se começam a ter preocupações na área da Segurança e Saúde no Trabalho.

A terceira surpresa foi o incentivo para a criação dos serviços de prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais, por parte de todas as empresas. Excelentes notícias.

Fiquei curioso em conhecer melhor a legislação angolana nesta matéria. Será que alguém conhece um site onde esteja disponível? E fiquei também curioso por conhecer um pouco mais da campanha para a construção civil.

Angola está a dar os primeiros passos em tudo, depois de anos de uma guerra civil sangrenta. Também na Segurança e Saúde no Trabalho. É, também na nossa área, uma terra a desbravar. Seria interessante que nós, portugueses, cooperássemos nesse seu desenvolvimento. Saibamos nós contribuir para ele...

European Network of Safety and Health Professional Organizations

A ENSHPO é uma organização europeia que reúne as organizações profissionais na área da Segurança e Higiene do Trabalho de vários países europeus. O membro português é a SPOSHO (Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais), que já fizemos referência num post anterior, no longínquo mês de Abril de 2005.

No seu site, a ENSHPO define como objectivo principal motivar a participação de todas as organizações membros e tornar-se a voz da profissão junto dos decisores políticos e parceiros sociais:

The main objectives of ENSHPO are to ensure participation from all of the practitioner organisations across Europe, including current Member States, new Member States, applicant countries and other European countries. As the Network represents the views, opinions and concerns of this extensive group of OSH practitioners, it is able to operate as a dialogue partner with relevant national and international authorities, as well as co-operating with other organisations, institutions, and federations within Europe and beyond.

A sua página de links tem um conjunto de organizações que, até hoje, não conhecia. Irei tentar perceber melhor o que fazem.

História da Segurança e Higiene do Trabalho

A história da Segurança e Higiene do Trabalho, e dos seus profissionais, remonta a 1844. Nesse ano, foi publicado no Reino Unido vitoriano o Factories Act de 1844. Esse acto legislativo do parlamento definiu as primeiras normas regulamentares aplicáveis à Segurança. Segundo esta legislação:

• As mortes acidentais tinham que ser reportadas a um médico (cirurgião) e investigadas;
• A maquinaria tinha que ter instaladas protecções físicas.
  

Esta legislação foi a 2ª actualização do primeiro Factories Act que surgiu em 1802. Já esse primeiro regulamento, definia algumas normas relevantes, em termos de Higiene do Trabalho:

• Todas as divisões das fábricas deverão ser bem ventiladas e lavadas duas vezes por ano

A 1ª actualização do Factories Act, em 1833, cria a Inspecção de Trabalho, nomeando 4 inspectores para efectuar inspecções de rotina obrigatórias às fábricas, com vista ao cumprimento da legislação aprovada.

Continuarei a abordar este tema em próximos posts.

Campanha Construção 2007: Soterramento

Campanha Construção 2007: Electrocussão

Este é o cartaz da campanha dedicado à electrocussão:

Campanha Construção 2007: Esmagamento

A segunda causa de morte na construção civil, em 2006, foi esmagamento. A campanha lançada pelo ISHST produziu este cartaz:

Erros e Escrita - Problema resolvido

Ontem, num dos posts que escrevi, pedia desculpa pela possibilidade de alguns erros no Morrer a Trabalhar. Hoje, num comentário de um dos leitores, a solução apareceu: o browser Firefox, com um corrector de português. Agora, o problema estará, se não resolvido, pelo menos minimizado. Muito obrigado a quem deixou o comentário.

Campanha para a construção no Grupo Morrer a Trabalhar

Foi feito o upload de todos os documentos relativos à campanha para a construção civil no grupo Morrer a Trabalhar. Para terem acesso ao grupo, basta introduzirem o vosso email, na barra lateral do blog. Depois, é só seguirem as instruções.

Deste modo, ao serem feitos periodicamente uploads de material interessante, será criado no grupo um acervo de documentos importantes para, em qualquer altura e de um modo fácil, qualquer dos membros poder aceder a eles, em qualquer lugar com acesso à net.

Vamos a ver como funciona e a adesão que terá...

Campanha Construção 2007: Queda em altura

Esta é a maior causa de morte na construção civil. Só em 2006 foram 39 mortes!!!

Recortes de imprensa

Descobri uma iniciativa meritória do ISHST. Já várias vezes aqui mencionei algumas insuficiências que, em minha opinião, o nosso Instituto de referência tem. Hoje, cabe-me, também, referir algo bastante positivo. Aliás, já é a segunda vez hoje, porque a campanha para a construção civil, referida no post anterior, também é uma iniciativa muito positiva.

O ISHST coloca, diariamente, disponíveis para consulta recortes de imprensa sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Estão disponíveis desde Outubro de 2006. Pode ser, para quem necessitar, uma fonte de informação preciosa. Para mim, aqui no Morrer a Trabalhar, vai ser com toda a certeza. Irei utilizá-los frequentemente.

Campanha para a construção civil

Foi lançada no início deste mês uma nova campanha para a construção civil. Cheguei até esta campanha ao ler um post no blog Studytrab, de que falei aqui.

Os promotores desta campanha são o ISHST e o IMOPPI. Segundo o referido na notícia de lançamento da campanha, publicada no site, o seu objectivo é:

(...) é alertar os empregadores e os trabalhadores da construção para o grave panorama de sinistralidade que subsiste no sector e, principalmente, para quatro das maiores causas de acidente de trabalho mortal, e informar sobre as principais directrizes do Decreto-lei n.º 273/2003 – Planeamento e organização da SST em estaleiros temporários ou móveis.

As 4 maiores causas de morte são: queda em altura, soterramento, electrocussão e esmagamentos. Para cada uma delas, a campanha tem previsto um cartaz. Publicarei esses cartazes em próximos posts.

Tem também uma brochura de suporte à campanha. Esta brochura parece-me bem conseguida, com um conjunto de medidas de prevenção para cada um dos riscos apresentados. No final, tem um guia para o decreto-lei 273/03. Esta parte parece-me um pouco desequilibrado: fala bastante da comunicação prévia, mas o plano de segurança e saúde e a compilação técnica, documentos bem mais importantes, são abordados muito superficialmente.

Em suma, a brochura não está muito extensa (1 ou 2 páginas para cada um dos riscos), desenvolve os assuntos de um ponto de vista essencialmente prático e o grafismo é, para um não especialista como eu, bem aceitável.

Por fim, tem um kit para a imprensa, de que falarei mais tarde.

Nova funcionalidade no Morrer a Trabalhar

Como já devem ter reparado, quando colocam o cursor sobre um link aparece uma janela com a imagem do site. Esta nova funcionalidade é possível devido ao Snap Shots, uma ferramenta disponível na net. Parece-me ser útil: permite ver, antes de clicar, qual é o site a que se refere o link. Espero que concordem.

Novo projecto do Morrer a Trabalhar

Hoje, criei um grupo associado ao Morrer a Trabalhar. Já devem ter reparado no logo do Yahoo Groups, na barra ao lado.

Não se pretende que este seja um grupo de discussão. Pelo menos para já. Já existem pelo menos dois em Portugal. Não sei se haverá espaço para mais um.

Nos tempos mais próximos, o grupo terá dois objectivos: ser a Newsletter do Morrer a Trabalhar e servir de local onde irei armazenar documentos. Documentos que julgue interessantes e que possam ser úteis para os seus membros. Depois, a ver aonde nos leva o futuro...

A descrição que consta no página principal do grupo é:

Novo projecto do blog Morrer a Trabalhar. Nesta fase, terá dois objectivos:

• anunciar mensalmente alguns posts importantes do blog;
• servir como espaço de partilha de ficheiros, que se revelem interessantes e importantes.

Para já, não será uma lista de discussão, onde se troquem mensagens. Os membros receberão aproximadamente uma mensagem por mês.

Após a criação do grupo, percorri todos os posts do Morrer a Trabalhar, de modo a encontrar documentos importantes. Encontrei alguns merecedores de serem colocados no grupo. Neste momento, a sua área de ficheiros tem duas pastas: uma de legislação e outra com publicações.

Activei também o calendário, que servirá para colocar eventos importantes na área da Segurança e Saúde no Trabalho. O primeiro foi o próximo congresso de SHST, no Porto.

Adiram. Para aderir, não custa nada: basta colocar o vosso email junto ao logo do Yahoo, aqui na barra ao lado. E depois, seguir as instruções.

Erros e Escrita

Muitos dos posts escritos aqui no Morrer a Trabalhar são escritos à noite, já com algum cansaço, depois de um dia de trabalho. Muitos deles são também escritos depressa, talvez com menos atenção do que a requerida. Por isso, com certeza já encontraram alguns erros na escrita. Peço desde já desculpa. Não consigo rever os posts com a atenção necessária e, mesmo quando consigo, muitas vezes já nem vejo os erros.

Quando encontrarem erros, quer de escrita, quer mesmo de conteúdo, não hesitem em escrever-me ou em deixar um comentário. Agradeço desde já todos aqueles que se derem a essa maçada.

Segurançosfera activa!

A blogosfera portuguesa não é muito fértil em blogs sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Existem alguns, mas a maioria está parado. Muitos deles surgem em cursos de Técnicos de Segurança, como já mostrei aqui. Após o curso, normalmente, morreram.


Este que encontrei é também de um curso, em Faro. Chama-se TSHST - STUDYTRAB - FARO - 2006/07 (que nome comprido!!). Continua activo. Vamos a ver por quando tempo.


A imagem que têm no princípio do blog é bem gira:

El riesgo laboral en España

A semelhança entre Espanha e Portugal é grande. Também aqui nunca pasa nada. E por isso, acontecem acidentes todos os dias. Por isso, todos os dias morrem pessoas ao trabalhar.
Retirado do SlideShare, este slideshow é um excelente exemplo de que nunca pasa nada. Até ao dia...

Sustentabilidade no Expresso da Meia Noite

Tento, sempre que posso, ver o Expresso da Meia Noite, na Sic Notícias. Gosto do programa. Normalmente, é equilibrado, interessante, bem moderado e com bons convidados.

Hoje é sobre Desenvolvimento Sustentável. Por isso, tive pena de não ter visto desde o princípio. Mas aquilo que vi, agradou-me.

O Desenvolvimento Sustentável empresarial, ou Sustentabilidade empresarial, tem 3 pilares: económico, aquele que tradicionalmente preocupa as empresas, o ambiental e, last but not the least, o pilar social. É neste último pilar que a Segurança e Saúde no Trabalho tem um papel fundamental.

Como já referi aqui no blog (e não consigo encontrar o post!!), este será um dos drivers para a Segurança e Saúde no Trabalho, ao aproximar esta área de quem tem poder de decisão. Mas, para isso, a SST tem que entrar na agenda da sustentabilidade. E ainda não entrou.

Morrer a Trabalhar no Google

Hoje, senti curiosidade em saber onde se posiciona o Morrer a Trabalhar no Google. Pesquisei, no Google.com, alguns termos e fiquei satisfeito. Estamos muito bem posicionados nos termos conexos com o objectivo do blog. Apresento agora os resultados que obtive:

• SHST: 14º lugar
• Segurança e Saúde no Trabalho: 15º
• Riscos no Trabalho: 26º
• TSHST: 39º
• Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: 42º
• Acidentes de Trabalho: 75º
• Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho: 77º
• Segurança e Higiene do Trabalho: 131º

Trabalho passado...

O trabalho na indústria algodoeira (Séc. XIX)

* Imagem retirada da página de Luís Graça, aqui.

Dia importante

Hoje é um dia importante nos mais de 2 anos de vida do Morrer a Trabalhar. Atingimos as 419 page views diárias, o maior número de sempre!! E 28 visitantes que retornam, também o maior de sempre!!

Estamos no bom caminho. Vamos a ver que desafios se nos colocam para o futuro...

Setúbal na Rede: um jornal com preocupações na Segurança

Encontrei, hoje, o Setúbal na Rede, o primeiro jornal totalmente digital do País. Fundado em 1998, tornou-se no Portal do distrito de Setúbal, segundo o próprio jornal. Poderão ler um pouco do seu historial aqui.

Uma das suas secções chama-se Segurança, onde 3 colunistas abordam a Segurança, no seu sentido mais lato: Segurança no trabalho, Segurança infantil, Segurança rodoviária,...

Os 3 colunistas são: Mário Durval, Autoridade de Saúde do Barreiro; Ângelo Reis, ex-director da Revista Segurança; e João Picoto, técnico de Segurança.

Não conhecia este jornal online, mas felicito-o por esta excelente iniciativa. Espero que continuem. Mais à frente, falarei de alguns dos artigos.

Autoridade para as Condições de Trabalho

No Centro de Gestão da Rede Informática do Governo, encontrei a Autoridade para as Condições de Trabalho. Já tem domínio na internet. Agora, só falta encontrar a página.

E que apareçam efectivamente no terreno. Já alguém os viu? Já estão a funcionar?

Sem comentários...

* Imagem retirada da página de Luís Graça, aqui.

Visitantes!!!

Em 25 de Fevereiro deste ano, publiquei um post onde mostrava algum contentamento pelo número de visitas (page views) que o Morrer a Trabalhar tinha tido até então: 28.465 page views.

Hoje, quase 3 meses depois, atingimos as 40.000 page views. Mais precisamente, 40.029. E atingimos, também quase 19.937 visitantes.


O mais significativo é o crescimento acentuado do número de visitantes, como se pode ver no gráfico seguinte:

E o mais impressionante é que, até hoje, já tivemos mais page views em 2007 que em 2006!!!

Isto só é possível graças a todos os que passam por cá, nos lêem e, em muitos casos, voltam. Obrigado a todos. Voltem sempre.
Também por isto, hoje é um dia especial...

História da SST

Exactamente há 2 anos, em 23 de Maio de 2005, apresentei aqui a página de Luís Graça. Hoje, direcciono a vossa direcção para uma área dessa página: a página de Textos publicados. Estão publicados mais de 200 textos científicos da sua autoria. Os textos estão organizados por grandes temas. Todos eles interessantes, mas chamo a atenção para o 4: a História do Trabalho e da Saúde. Voltarei a este tema mais tarde.

23 de Maio

Hoje é um dia especial...

Incêndio em Cascais

Mesmo agora, na Sic Notícias, vi a notícia de um incêndio em Cascais, numa fábrica de brinquedos. A fábrica ficou praticamente destruída. Provavelemnte, a sobrevivência da empresa estará comprometida.

É este tipo de argumento que poderá ser usado para motivar as empresas a implementarem as medidas de Segurança necessárias.

Teria esta fábrica sprinklers? Carretéis? Ao menos extintores? Estariam os colaboradores treinados para agir em caso de emergência? Provavelmente, não. Porquê? Porque os seus donos não tinham consciência do risco.

A prevenção contra incêndios é uma das áreas em que melhor se vê a relação da Segurança com a sobrevivência das empresas. Poderá ser usada para nos aproximarmos de quem tem o poder de decisão. E essa proximidade é necessária para que a acção dos profissionais de segurança seja efectiva.

Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental

Hoje, o Bloteigas anunciava a criação de uma nova organização: a Sociedade Portuguesa de Saúde Ambiental. Fui à sua página e pareceu-me bastante bem: sóbria, de fácil navegação, de um verde bonito, a lembrar a natureza. Tem ainda pouca informação. O que é normal, pois esta nova istituição foi criada à uns escassos 3 meses.

Quem estará por trás da criação desta novel Sociedade? Médicos, técnicos de Saúde Ambiental?

Surpresa...

Num dos últimos posts, referi a escassez de comentários no Morrer a Trabalhar. Para me demonstrar que estava errado, nos últimos 3 dias o Morrer a Trabalhar recebeu 6 ou 7 comentários!!! Obrigado a todos que nos visitaram e quiseram conversar. Não conseguirei responder a todos tão rapidamente como desejaria, mas fá-lo-ei.

Continuem a passar por cá, a ler-nos e, sempre que vos aprouver, a comentar.

Medicina de Trabalho: a realidade portuguesa

Em Outubro do ano passado, o Primeiro de Janeiro publicou uma notícia, no âmbito de uma conferência de imprensa a propósito do VI Congresso Nacional de Saúde Ocupacional.

O mais interessante, no entanto, foi a nota sobre a insuficiência de médicos do trabalho. Segundo a notícia, existem 900 médicos do trabalho, inscritos no Colégio de Medicina do Trabalho, para uma necessidade de 2100.

Outro dos pontos interessantes na notícia, é a constatação, por parte do presidente do ISHST, da desadequação da legislação à realidade portuguesa. Ele:

(...) alertou para a “clara desactualização entre a lei e a realidade, e mais ainda entre a forma como ela é aplicada a essa realidade”, sublinhando que “a Administração Pública e o Ministério da Saúde têm relutância em aceitar algumas modalidades da Medicina do Trabalho”, como o regime liberal de exercício da profissão (o desempenho profissional implica a afectação a uma empresa ou firma de prestação de serviços). Considerando que se trata de uma premissa “ilegal”, e sublinhando que não condena os “contratos falsos” (...)

Interessante a afirmação pública por parte de um dos que tem, também, responsabilidade por velar para que se cumpra, de que existe uma desactualização entre a legislação e a realidade. Ou seja, que a legislação não é cumprida. E, não contente, reafirma que não condena os contractos "falsos".

Independentemente da legislação estar ou não desactualizada, não cabe a um responsável da Administração Pública avalisar o seu desrespeito, só por que está a falar com quem a desrespeita.

Provavelmente, a legislação que obriga à existência de vínculos contractuais entre os médicos e as empresas (quer prestadoras de serviços externos, quer com empresas com serviços internos) está desactualizada. E tem que ser revista. Então, reveja-se a legislação e implemente-se a nova. O que tem que deixar de acontecer é ser o próprio Estado a avalisar o não cumprimento da legislação ou, o que é ainda pior, ser ele próprio a não cumprir a legislação.

Jorge Gaspar, presidente do ISHST, (...) anunciou que pretende apresentar à Ordem dos Médicos e aos ministérios da Saúde e do Trabalho e Segurança Social (que tutela o ISHST) um documento que “explica de forma clara como entendemos a Medicina do Trabalho em Portugal” (...). Acho que já foi publicado. Farei referência a ele brevemente.

American Journal of Public Health

Esta publicação da American Public Health Association encontra-se disponível aqui. Foi lá que encontrei o artigo sobre Ramazzini, publicado hoje no Morrer a Trabalhar.

Ao fazer uma busca por Occupational Safety and Health, encontrei 63 artigos, todos eles completos. Eis uma excelente fonte de informação científica, peer reviewed.

Mudanças no blog...

... na barra lateral do blog. Coloquei o contador de visitas mais acima, mudei o aspecto do email e, já há alguns dias, um contador que permite ver a origem geográfica dos visitantes, no final da barra. Parece-me estar melhor.

Ramazzini - Um figura de referência

No distante mês de Maio de 2005, fiz aqui a primeira menção a uma figura de referência na área da Segurança e Saúde no Trabalho: Bernardino Ramazzini.

Ramazzini foi o pai da medicina de trabalho e o primeiro que escreveu sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Nasceu em Carpi, Itália em 1633. Foi professor de medicina na Universidade de Modena, tendo dedicado parte da sua vida a visitar locais de trabalho, observando trabalhadores e discutindo com eles os seus problemas de saúde. Escreve em De Morbis Artificum Diatriba [Doenças dos Trabalhadores], publicado em 1700 e onde sistematizou as observações que fez, tendo sido um enorme avanço para o conhecimento da época.

Para quem quiser saber um pouco mais, pode ir aqui e aqui.

* Imagem: Berbardino Ramazzini (1633-1714). Protrait by Abthony Stones. Source. Glass B, Stones A, Franco G. Diseases of Workers by Bernardino Ramazzini. A Tribute in the Year 2000. Wellington, NZ: Occupational Safety and Health Service, Department of Labour; November 2000.

Exemplo a repetir?

No portal espanhol Prevention World, encontrei esta notícia bem interessante. Por cá, temos a lista de dívidas ao fisco e à Segurança Social. Porque não, à semelhança do que irão fazer na Catalunha, publicar a lista negra das empresas que tenham nas quais tenham sido identificadas falhas graves em termos de Segurança e Saúde no Trabalho? A notícia refere, a dado passo:

El departamento de Treball está preparando ya la publicación de la llamada lista negra de la siniestralidad
laboral. En esta relación aparecerán las empresas a las que se hayan impuesto sanciones muy graves de carácter firme.

Algumas reacções negativas fizeram-se já sentir:

Los promotores y constructores han manifestado su oposición a la publicación de listas de empresas con accidentes.

Porque será?

Espero que implementem esta legislação. E que as nossas entidades a saibam, e queiram, trazer para cá. Parece-me que poderia ter efeitos benéficos.

Polícia, Segurança e Saúde e Equívocos

Descobri,há alguns dias, este post. Levanta um tema interessante, o assédio moral, mas trata-o de um modo equívoco e mostra uma das armadilhas que muitas vezes se atravessam no caminho dos profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho: a apropriação, por parte dos sindicatos de temas de Segurança e Saúde no Trabalho, muitas vezes com outros fins.

O assédio moral no local de trabalho é um tema muitas vezes esquecido por quem trabalha em SST (Segurança e Saúde no Trabalho). É um tema importante, ligado com a função Recursos Humanos e pouco trabalhado.

No entanto, a mistura deste tema com a reforma da Administração Pública, chefes pouco escrupulosos, avaliação de desempenho e várias outras coisas referidas no post, é pouco séria. Revela receio da mudança, pouca abertura para alterações que, muitas vezes dolorosas, deverão ser implementadas. A resistência à mudança é normal, todos temos, em maior ou menor grau, porque faz parte da condição humana.

Talvez valha a pena, num próximo post, tratar este tema do assédio moral, de um ponto de vista técnico e científico. E valerá, com toda a certeza, tratar outro tema: como trata, quer a legislação portuguesa, quer a comunitária, a Segurança e Saúde no Trabalho nas forças de ordem e segurança.

Afinal, também se divertem...

... e comem, e bebem, e divertem-se. Aqui.

Espero que retemperem as forças e venham com bastante mais genica, fazendo aquilo para que foram nomeados.

Vista da blogosfera...

... por um blog ribatejano, que gostou do filme Il gioco della vitta, publicado aqui. E que, ao contrário de mim, o conseguiu publicar no blog. Tenho que resolver este problema.

Brasil - Uma realidade impressionante

O Brasil é um país enorme: 5º maior país do mundo, em população e área, com mais de 188 milhões de habitantes!! A grandiosidade do Brasil sempre me surpreendeu. É uma realidade que claramente ultrapassa a minha escala, habituado que estou à nossa realidade portuguesa.

Já sabia tudo isto, mas hoje, nova surpresa. Fiz uma busca no Yahoo Groups, a página de grupos do Yahoo, procurando listas de discussão brasileiras sobre Segurança e Saúde no Trabalho. Encontrei inúmeras, mas o que mais me surpreendeu foi a quantidade de membros que algumas delas têm. Listo as maiores:

• SESMT - 6693 membros
• TST_Online - 5869 membros
• Trabalho Seguro - 3096 membros
• Higieneindustrial - 1542 membros
• Prevenção Acidentes - 1382 membros
• Espaçosesmt - 680 membros
• SSEM_Org - 669 membros
• Tecnicost - 265 membros
• Tecnologos_SST - 228 membros
• RH-cipa-sesmt - 225 membros
• SaudeTrabalho - 204 membros

Esta lista não é, de modo nenhum exaustiva. Só foram listados os grupos com mais de 200 membros. Mas, mesmo assim, encontrei 11 grupos!!! E, se somarmos todos os membros, atingimos o valor impressionante de quase 20 000!!!
Se compararmos com Portugal, onde eu apenas conheço 2 listas de discussão (HSTAPT e FAQList), em que a HSTAPT tem apenas cerca 250 membros, percebemos melhor o quão é impressionante a realidade brasileira. Também na Segurança e Saúde no Trabalho.

Contacto

Reparei agora que não tenho nenhum contacto na página. Vou já resolver isso. Quem não quiser deixar comentários, poderá escreve-me directamente para morrertrabalhar[at]netcabo[dot]pt. Porque escrevo eu o email assim? Aprendi isso na página do Ivo Gomes. É para evitar o spam.

Comentários...

Contei agora o número de comentários já feitos no Morrer a Trabalhar. Não são muitos, mas já são cerca de 50. Como talvez metade serão meus, já tivemos em torno de 25 leitores que quiseram o suficiente para deixar um comentário. Obrigado a todos.

Um dos últimos refere algo com que concordo absolutamente:

Queria também dizer que tenho ido acompanhando todos os posts e só lamento não ter mais tempo para poder deixar os meus comentários, impressões e duvidas com mais assiduidade. Mas vou tentar participar, visto que a troca de ideias, informações e opiniões é sempre uma boa maneira de nos enriquecermos pessoal e profissionalmente!

Pois é, o problema é sempre o mesmo: falta de tempo! Também eu, muitas vezes, tenho dificuldade em actualizar o blog como gostaria. No entanto, quando queremos muito algo, conseguimos.

A todos, os meus desejos de boas leituras. Venham, leiam e comentem. Dúvidas, questões, discordâncias, simples comentários são sempre bem vindos. Pois só assim é que nos enriquecemos pessoal e profissionalmente!

Vista da blogosfera...

... de um blog, e sua autora, que gosta de nos ler. E que é preparadora de obras. Julgo, sem ter a certeza, saber o que é.

Algumas contas interessantes...

No mesmo comentário que referi no post anterior, são apresentadas uns cálculos interessantes, que mostram claramente os custos para a Sociedade que têm os acidentes de trabalho. Publicado pelo Ricardo Barata, inicialmente num blog entretanto extinto, chega à conclusão que quase 1% da população activa não contribuiu para o desenvolvimento do país, porque estava de baixa... Em síntese, chega a esta conclusão:

Em 2001 cerca de 0,7% da população activa nacional não deu o seu contributo para o desenvolvimento económico devido a sinistralidade laboral (se incluirmos o cálculo de dias perdidos por acidentes de trabalho mortal seria próximo de 1%) e diariamente morreu 1 pessoa por estar simplesmente a trabalhar.De referir que nesta publicação verificou-se que em cada 100 trabalhadores expostos ao risco 5,6 sofem acidentes de trabalho.

Autoridade para as Condições de Trabalho

Já tinha abordado a criação da Autoridade para as Condições de Trabalho em dois posts, aqui e aqui. Hoje, um comentário chamou-me de novo a atenção. E direccionou-me para o decreto-lei onde foi publicada a lei orgânica do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Já em 19 de Outubro.
No entanto, faltava (como sempre falta a publicação de uma qualquer norma regulamentadora, que impede a entrada em funcionamento, muitas vezes convenientemente, de legislação importantíssima...) a publicação do diploma orgânico da nova Autoridade. Que deveria ter sido publicado até 90 dias depois. Ora, se não me falham as contas, os 90 dias deveriam ter acabado em Janeiro. Devo andar distraído, porque nem vejo o diploma, nem nunca mais ouvi falar na dita Autoridade...

Como utilizar os índices?

No post anterior, publiquei dois valores interessantes referentes à sinistralida laboral em Portugal. E apontei uma referência para valores da Europa a 15.

O que faria eu com estes valores? Utilizava-os para comparar com os meus índices. Primeiro, saberia como estou em relação a Portugal. Estou melhor que a média nacional? Depois, definia um benchmark, a Dinamarca, por exemplo, e passaria a comparar-me com ela.

Não é perfeito, mas já é alguma coisa. O ideal seria ter valores por indústria e comparar-me com a minha. Mas, em Portugal, até chegarmos aí teremos que percorrer um longo caminho. Parece-me...

Mais tarde, publicarei alguns índices por indústria, para alguns países com estatísticas disponíveis.

Estatísticas de sinistralidade laboral

Provavelmente, sou eu que tenho andado distraído. Mas foi preciso encontrar esta publicação na área da Responsabilidade Social para encontrar índices de sinistralidade em Portugal. Vindas via Eurostat!!! (Podem fazer o download directo da publicação aqui)

E fiquei a saber algumas coisas interessantes:

• Em termos de índice de incidência de acidentes não mortais (nº de acidentes por 100 000 empregados), tivemos uma tendência francamente positiva. Passamos da liderança em 1994, com cerca de 6000, para um não brilhante, mas pelo menos esperançoso, 4º lugar, com pouco menos de 5000.
• Já em termos de acidentes mortais, a situação é desastrosa: primeiro lugar destacado, com 8 acidentes mortais por 100 000 empregados!!!!

O que nos leva a uma questão interessante: será que reportamos os acidentes que ocorrem? Será que não existe, no caso dos acidentes não mortais, uma insuficiência no reporte? Parece-me que será esta a questão. Porque, nos acidentes mortais, é mais complicado não reportar...

Algumas reflexões são pertinentes:

• É incrível que estes índices não sejam disponibilizados pelas instituições portuguesas. O que estão a fazer o ISHST e a IGT?
• É incrível que, num documento de 2004, os dados apresentados sejam de 2000!!! Será que, nem o Eurostat, publica estes dados atempadamente?
• Que medidas enérgicas (porque, numa situação calamitosa como esta, as medidas têm que ser enérgicas) estão a ser tomadas para inverter esta situação: primeiro, pelos empresários, pelos profissionais de Segurança, depois pelo ISHST e, por fim, pela IGT. Não tenho a certeza se a ordem será esta, mas que todos terão que estar envolvidos na alteração desta situação, disso tenho a certeza!

Movimentações no Morrer a Trabalhar...

Pois é, o Morrer a Trabalhar está a movimentar-se. Hoje, dois comentários de dois dos internautas mais activos nestas áreas: o Ricardo, moderador da HSTAPT, e o Vitor, do Bloteigas e do Forum de Saúde Ambiental. Obrigado a ambos.

E passem pelo post Perguntas Existenciais. As interrogações são interessantes. Participem também, saiam da casca...

Perguntas existenciais

O Bloteigas pergunta:

• Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; ou
• Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho

Eu, por meu lado, pergunto outra coisa. Porque não...

Segurança e Saúde no Trabalho?

Apenas.

Problemas informáticos

Estou, há bastante tempo, com problemas na publicação de vídeos no Morrer a Trabalhar. Nos últimos dias, publiquei posts com links para vários vídeos, quer no YouTube, quer no Google Vídeo. Quer num caso, quer noutro, não os consegui publicar directamente no blog. Se conseguir perceber o que está a correr mal e resolver o problema, publicarei esses vídeos mais tarde. ´Até lá, têm que ir ao site original.

Filmes históricos

Vejam este excelente filme, publicado no Google Vídeo.
Stop Silicosis: Filme de 1938 que aborda o flagelo da silicose. Da autoria do US Department of Labor destina-se a prevenir esta fatídica doença ocupacional.

In 1938, the US Department of Labor released this film aimed at preventing the occupational disease of silicosis. That overexposure to silica dust caused this deadly disease had been known for more than 100 years, but many employers ignored workplace dust control methods. Sadly, almost 70 years later, hundreds of workers each year still develop this preventable lung disease. The current OSHA exposure limit for silica dust is based on science from the mid 1960s. Most of the information and prevention measures in this film are still relevant today.

Asbestos A Matter of Time: Um outro excelente filme foi criado em 1959, pelo US Department of Mines e é sobre o amianto. Muitas das coisas que aborda continuam, infelizmente, muito actuais. Quase 50 anos depois!!!

This 1959 film by the Bureau of Mines (US Department of the Interior.) describes how asbestos is mined and processed and the significant role it plays in our lives. Using diagrams and on location shooting, both open pit and block carving methods of mining asbestos are described, followed by a detailed examination of how the fiber is milled and undergoes its change from crude ore to refined fiber. The remainder of the film deals with the numerous ways this versatile mineral enhances our daily lives, from roofing materials to automobile brake linings. Note several mentions of dust control, but no specific mention of the occupational asbestosis, lung cancer or mesothelioma, diseases caused by inhaling asbestos dust. Asbestos manufacturers knew of these diseases by the 1930s. For more information, go to the Asbestos Disease Awareness Organization (ADAO) website.

Mais uma vez, ambas as referências chegaram-me através da Safety List. É um extraordinário recurso. Num próximo post, publicarei mais 2 filmes.

Recursos para formação

Uma das actividades de qualquer profissional de Segurança é alterar comportamentos. Para isso, a formação, a comunicação, a informação e a motivação são essenciais. Para ajudar nessa luta, publico aqui um conjunto de sites (que recebi da Safety list) onde são publicadas fotografias que podem ser utilizadas por cada um de nós. Aqui vão:

• http://www.isca.org.uk/18001/hazardslides.shtml
• http://www.safteng.net/worksafe_free_photo_page.htm
• http://www.doli.state.mn.us/03photo_main.html
• http://www.safetyphoto.co.uk/photo1/photo_1.htm
• http://www.safetycenter.navy.mil/photo/archive/default.htm

WorkSafely

Após receber uma mensagem da Safety list a referir este site, resolvi referenciá-lo aqui no Morrer a Trabalhar. Chama-se WorkSafely e tem algumas secções interessantes. Nomeadamente, os vídeos e um glossário que ajuda a perceber alguns acrónimos americanos.

Safety List - 17 anos!!!

Assino a Safety list há mais de 7 anos. Recebo diariamente muitos mails, vários com informação bastante interessante. Apesar de ser uma lista americana e, como é compreensível, muitas vezes centrada na realidade e legislação dos Estados Unidos, mesmo assim, aprendi muito. Aconselho vivamente a que adiram.

Por isso, e como agradecimento, publico uma mensagem que recebi da lista, já antiga, em 12 Dezembro de 3006, data em que comemorou 17 anos (!!!) de existência:

Today, December 12, is the 17th anniversary of the SAFETY list. On December 12, 1989, the first message went to the list, an e-mail (entitled "test") that would now be considered spam, but was a little miracle back then. Since then, the list, the Internet and the EHS profession itself have grown in many different ways, almost all positive. I would like to thank everyone who has participated any of the aspects of this growth, whether for 17 years (I believe there are a few of you still out there) or 17 days. As always, Thanks for your interest in SAFETY! - Ralph

Formação em Primeiros Socorros

Há já algum tempo, encontrei esta página de uma empresa, a Caduceus, que presta formação em primeiros socorros e em áreas associadas à emergência mádica. A página é bem construída e interessante. A empresa, apesar de não a conhecer, também parece ter know-how nesta área.

Acidentes na Indústria Química

Nos Estados Unidos, existe uma instituição, o U.S Chemical Safety and Hazard Investigation Board, que investiga os acidentes que ocorrem na indústria química. A descrição de alguns desses acidentes está disponível na sua página.

Google Books

Mais uma excelente ferramenta do Google: o Google Books. Encontrei vários livros sobre Segurança e Saúde no Trabalho, apesar de nenhum completo. Para quem tiver necessidade de procurar livros.

Os acidentes não escolhem...

Já há algum tempo estava para falar nesta notícia, de Dezembro de 2006 (nos dias que correm, já há uma eternidade...).

Fala sobre um acidente mortal. Infelizmente, não seria nada extraordinário. A cada dois dias, morre alguém em Portugal vítima de acidente de trabalho. O que a distingue é a vítima mortal ter sido o patrão, o dono da empresa... Pois é, os acidentes não escolhem quem atingem...

Mudanças no blog

Fiz uma alteração na barra lateral do blog. Coloquei o link para o meu perfil no LinkedIn, uma página para networking profissional.

Afinal, é apenas "Saúde no Trabalho em França"...

Reparei agora que a página referida no post de hoje se chama apenas Annecy Santé au Travail. Pois é, tiraram a Segurança. Porquê? Há realidades mais duras que a nossa...

Lusofonia, outra vez...

Pois é, parece que hoje estaremos virados para a aldeia global. E, agora, para referenciar uma notícia sobre Angola.

As preocupações relacionadas com Segurança e Saúde no Trabalho são uma realidade, também em Angola. Como se pode ler aqui. O título:

Celebração de contratos laborais deve privilegiar segurança e higiene no trabalho

é demonstrativo dessa preocupação. Defendida, neste caso, por um dirigente de uma central sindical. Que está consciente da realidade angolana, ao referir:

(...) que no caso concreto de Angola, as condições de segurança nos locais de trabalho são muito precárias, porquanto, dados recentes publicados pelo Ministério do Trabalho Emprego e Segurança Social (Mapess) indicam que só o sector da construção e habitação absorveu cerca de 45 por cento de acidentes de trabalho.

Lá, como cá, a construção civil é um sector problemático... Porque será?

Segurança e Saúde no Trabalho e Lusofonia

Com o mundo cada vez mais global, convém estarmos atentos ao que se passa nesta aldeia global. O post anterior é disso sinónimo.

Aos paíse lusófonos ligam-nos laços antigos e profundos. Por isso, este post, como todos aqueles que publiquei anteriormente aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, são especiais. Porque dedicados à lusofonia.

Ao constactar, agora, quantos posts fiz sobre países lusófonos, fiquei contente. Estamos, no Morrer a Trabalhar, a percorrer o caminho traçado aqui, mesmo no início do blog (já lá vão mais de dois anos, em 8 de Maio de 2005). Dizia eu nessa altura:

(...) O próximo passo será ampliar o campo de intervenção geográfico do Morrer a Trabalhar. O português é falado no mundo por muitos milhões de pessoas. Seria um desperdício restringirmo-nos apenas aos 10 milhões de portugueses. Iremos, por isso, abrir o Morrer a Trabalhar a toda a lusofonia. Começaremos pelo Brasil, país irmão, por duas razões: primeiro, sei como divulgar o blog lá; segundo, poderemos nós, cá em Portugal, aprender muito com eles. Para isso, faremos duas coisas: Iremos abrir o Morrer a Trabalhar a assuntos brasileiros, mas que possam também interessar deste lado do Atlântico (...)

Continuo a pensar precisamente o mesmo, passados dois anos...

Segurança e Saúde no Trabalho em França

Num blog que visitei recentemente, encontrei a referência a uma página francesa sobre Segurança e Saúde no Trabalho. A página parece bem interessante e permite perceber um pouco melhor a realidade francesa. Mostra como esta área, em França, é controlada pelos médicos de trabalho. Um pouco como cá. Apesar de em Portugal, ao contrário de França, os técnicos de SHST serem exigidos por lei, também cá a preponderância da medicina de trabalho é clara. Várias razões explicam esta situação. Uma delas é o tempo: a medicina de trabalho é mais velha, com uma tradição longa, desde Ramazinni.

Espanha tem 20 % de todos os acidentes na União Europeia!

Ontem e hoje, em algum dos posts, mostrei uma faceta muito típica de nós portugueses: um pessimismo e derrotismo exagerado, em que somos os piores do mundo e em que, sobretudo, a culpa nunca é de cada um, mas de entidades que estão acima de nós e sobre as quais não temos qualquer influência. Fui crítico, sobretudo, em relação ao ISHST e à IGT. Tento evitar, sempre que consigo, esta postura, mostrando, antes, numa atitude optimista e focada na acção.

Enviaram-me esta frase, apesar de não saber a sua origem, nem se a fonte é credível:

España representa el 20% de los accidentes de trabajo de toda la Unión Europea y ocupa el primer puesto en términos de siniestralidad laboral.

Afinal, não somos os piores do mundo!!!

Sistemas integrados de QASS

Para quem estiver interessado em conhecer o que é um sistema integrado de Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho, poderá ir aqui, uma página simples e que dá uma breve introdução ao tema.

Acidentes de Trabalho: Ausência completa de taxas nacionais

No final de 2006, a IGT publicou uma notícia, que transcrevo parcialmente:

(...) O sector da construção é responsável por uma parte significativa destes valores, com quase 13 trabalhadores mortos por cada cem mil, contra 5 por cada cem mil na média para os restantes sectores de actividade.
Isto é, a probabilidade de morrer a trabalhar na construção (em Portugal e na UE) é cerca de 2,5 vezes maior do que trabalhar num qualquer outro sector de actividade. (...)

Nesta transcrição, surpreendem-me duas coisas: a primeira, é a completa ausência de valores portugueses de quaisquer taxas de frequência ou incidência de acidentes de trabalho. Nunca vi publicados estes valores. E como são importantes! Como podemos saber, nas empresas, como nos comparamos contra a média nacional? E como estamos em relação à média do nosso sector? E como podemos saber, nós portugueses, como nos comparamos em relação a outros países? Sabemos que comparamos mal, mas porque é que nunca são publicados valores?

A segunda surpresa é em relação ao facto de, tanto em Portugal como na Europa, o risco de morrer na construção ser exactamente igual aos restantes sectores. Seria uma coincidência espantosa!

Este post tem um objectivo: agitar consciências, para ver se são publicadas as taxas de sinistralidade laboral.

7º Congresso Internacional de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho

Vai ocorrer no final do mês, de 31 de Maio a 1 de Junho, o 7º Congresso Internacional de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho, no Porto. É organizado pela Ordem dos Engenheiros - região Norte, com a participação da IGT e da APSET. A página está bem construída, é agradável à vista e funcional. O programa é bem preenchido e parece interessante. Eu não sei se terei oportunidade de ir, mas parece ser uma boa aposta. Para quem estiver interessado.

Estratégia Comunitária 2007 - 2012

Ontem, publiquei no Morrer a Trabalhar um post onde referia a publicação da Estratégia Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho 2007 - 2012. A Inspecção Geral de Trabalho, no seu site, também fez referência a este importante documento aqui. Refere explicitamente que esta estratégia visa reduzir de 25% os acidentes e as doenças profissionais na UE. Para tal, define um conjunto de acções aos níveis europeu e nacional nas seguintes áreas:

• Melhoria e simplificação da legislação existente e reforço da sua aplicação prática através de instrumentos não vinculativos, tais como o intercâmbio de boas práticas, campanhas de sensibilização e acções de informação e formação mais eficazes;
• Definição e aplicação de estratégias nacionais adaptadas ao contexto específico de cada Estado-Membro. Estas estratégias devem visar os sectores e as empresas mais afectadas e fixar metas nacionais de redução dos acidentes e das doenças profissionais.
• Integração da saúde e segurança no trabalho em outras áreas políticas aos níveis nacional e europeu (educação, saúde pública, investigação) e procura de novas sinergias;
• Identificação e avaliação mais eficazes dos potenciais novos riscos, através de mais investigação, do intercâmbio de conhecimentos e da aplicação prática dos resultados.

As áreas de actuação são muito interessantes. A minha dúvida prende-se com a sua operacionalização. Como vão ser operacionalizadas no nosso país? Será que o ISHST vai tomar o papel de liderança que lhe compete?

Um pouco de mim...

Não tenho falado muito sobre mim, aqui, no Morrer a Trabalhar. Hoje, também não o farei longamente. Apenas o suficiente para deixar um link com o meu percurso profissional. A quem esteja interessado.

Diário da República online

Utilizei agora mesmo, e pela primeira vez, o Diário da República online. Achei excelente, prático e rápido. E gratuito. Precisamos de mais medidas destas. Esperemos que o Simplex avance rapidamente.

Prós e contras: acidentes de trabalho em teatro de guerra

Mesmo agora, Adriano Moreira, no Prós e Contras, programa da RTP, disse algo que nunca tinha pensado: no Iraque, hoje, muitas das vítimas da guerra não são contabilizados como vítimas da guerra, mas sim... como acidentes de trabalho. Porquê? Porque são mercenários, contractados para fazerem a guerra e, por isso, quando morrem, tratam-se de acidentes de trabalho. Será?

Autorização de Empresas de SHST

Em 2006, publiquei no Morrer a Trabalhar três posts: aqui, aqui e aqui, onde abordava o panorama da autorização de empresas de prestação de serviços externos de SHST. E o panorama era desolador, estando apenas 13 empresas autorizadas a prestar estes serviços !!

Hoje, o panorama não é muito melhor, como se vê nesta listagem. Estão autorizadas apenas 43 empresas!!! E cerca de 400 (!!!) à espera que o seu processo seja analisado.

Esta situação é uma vergonha!! Estamos em 2007, 13 anos (!!!) depois do 26/94, primeiro decreto que regulava os serviços de SHST, e 7 anos (!!!) depois do 109/2000, decreto actualmente em vigor.

O que anda a fazer o ISHST? Quais os seus objectivos de autorização de empresas para este ano? Quando têm previsto autorizar um número decente de empresas?

O mercado nesta área encontra-se completamente desregulado. Existe legislação, mas o Estado tem-se demitido de cumprir a sua função reguladora, ao assegurar o cumprimento da lei. Esta situação é má para todos:

• para as empresas de prestação de serviços de SHST cumpridoras, que sofrem concorrência desleal,
• para as empresas clientes, que não recebem um serviço de qualidade,
• e para os trabalhadores dessas empresas, que se encontram expostas a riscos por identificar ou mal identificados e cujas recomendações são pobres e utilidade prática.

Espero que esta situação se altere rapidamente. Esperamos todos!

Empresas na blogosfera

As empresas também estão a entrar neste mundo da blogosfera.

Ainda não tinha encontrado nenhum blog português. Encontrei agora este blog da EAD, uma empresa de documentação e arquivo. E encontrei-o através deste post sobre Segurança e Higiene do Trabalho. O post não é muito inovador, nem trás grande coisa de novo, mas é interessante que esteja num blog empresarial. Mostra que a Segurança e Higiene do Trabalho tem lugar nos blogs empresariais, que está na agenda das empresas.

Análise de Risco

Mais uma vez ao deambular pela net, encontrei este documento, que me parece bem interessante. Não o li com profundidade, mas do que vi, parece-me um documento bem estruturado, que mostra os vários métodos de análise de risco com alguma profundidade. É pena que não identifique a sua origem, quem o elaborou, nem quaisquer referências bibliográficas. Mas, mesmo assim, vale a pena uma leitura atenta.

Livros de Segurança e Saúde no Trabalho

Encontrei, deambulando pela rede, uma página brasileira que apresenta vários livros de Segurança e Saúde no Trabalho. A maioria brasileiros, algumas traduções e vários sobre a legislação do país irmão.

Para quem quiser estudar e aprender...

Estratégia Comunitária 2007 - 2012

Foi publicada, em Fevereiro deste ano, a Estratégia Comunitária para a Segurança e Saúde no Trabalho para os próximos 5 anos, pela Comissão Europeia. Li o documento na diagonal, por isso, não tenho, para já, opinião formada. Aqui fica a referência.

"il gioco della vita"

O jogo da vida... Que acontece vezes de mais.

Um excelente filme, que ganhou a medalha de ouro de um concurso lançado pela Agência Europeia de Segurança e Saúde no Trabalho.

Nele, faz-se o paralelismo entre a montagem de um puzzle e um jovem que sofre um acidente de trabalho. Termina com:

a vida não é um jogo...

quando um jogo acaba

podes começar outro

a vida, no entanto...

Agradeço ao blog da Associação Nacional de Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho, que publicou esta referência.

E, infelizmente, não consegui colocar o vídeo aqui no blog. O YouTube deve estar com algum problema

Links

Continuo a rever as páginas que fui publicando no blog e a colocá-las na barra de links. Ainda falta 2007 e Dezembro de 2006. Boas navegações.

Vista da blogosfera

O Morrer a Trabalhar foi referido num post do blog Ma Ke Jeto, Mosso. Referem-se a nós de um modo particularmente elogioso: uma leitura obrigatório. Agradeço a elogio, apesar de ser talvez um pouco excessivo. Ainda nos falta bastante para lá chegar. Principalmente, uma maior assiduidade nos posts. Mas, apesar de tudo, é bom verificar que estamos a ir no bom caminho.

Bons exemplos

É salutar ver o quanto as organizações mais importantes do mundo dão importância à Segurança e Saúde. A Novartis é disso um exemplo, com uma excelente página dedicada ao HSE (Health, Safety and Environment). Cada vez mais empresas estão a tratar a área ambiental e a Segurança e Saúde no Trabalho de um modo unificado.

Nessa página, poderão ver a missão, os resultados atingidos, o modo como organizam a sua estrutura de HSE,...

A Segurança e Saúde é cada vez mais uma área valorizada pelas empresas, como factor diferenciador.